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Política Acusada de mandar matar o marido, Flordelis chora e diz que é inocente no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

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Flordelis continua exercendo o seu mandato na Câmara dos Deputados

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Flordelis continua exercendo o seu mandato na Câmara dos Deputados. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) disse que é inocente e chorou, nesta terça-feira (16), ao fazer a própria defesa em uma reunião do Conselho de Ética da Câmara. A parlamentar negou que tenha mandado matar o marido, o pastor Anderson do Carmo.

Flordelis responde pela acusação criminal na Justiça do Rio de Janeiro e, no Conselho de Ética, é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar que pode levar à cassação do seu mandato.

“Eu sou inocente. Eu não mandei matar meu marido. Eu não participei de nenhum ato de conspiração”, afirmou Flordelis, que disse estar sofrendo uma “perseguição pública implacável”.

A deputada declarou que a vida dela e da família “se transformou em um caos” nos últimos quase dois anos. “O que está acontecendo é o assassinato da minha reputação e do meu nome”, disse.

Anderson foi morto a tiros na garagem de sua casa em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, em 2019. Flordelis é ré por cinco crimes relacionados ao caso, incluindo homicídio triplamente qualificado e associação criminosa. A parlamentar nega todas essas acusações.

Desde outubro de 2020, Flordelis tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica. Por ser deputada, ela goza de imunidade parlamentar e só poderia ser presa em flagrante.

Em janeiro deste ano, uma das filhas da deputada confessou ter pago R$ 5 mil para o pastor ser morto. Simoni dos Santos Rodrigues disse que a quantia foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira. A motivação do crime seriam as constantes investidas sexuais do pastor.

Ao Conselho de Ética, Flordelis disse que não sabia de nada. “Eu não sabia o que estava acontecendo dentro da minha casa. Eu não sabia que meu marido estava assediando a minha filha”, afirmou.

A deputada relatou ainda que não havia tido coragem de ouvir a confissão da filha. “Depois que a minha filha confessou, eu ainda não tive coragem de ouvir a confissão toda da minha filha, mas eu fiquei sabendo. Não era esse o caminho que ela tinha que tomar. Eu sou a favor da vida”, disse.

Afastamento do mandato

A reunião desta terça foi convocada para que o relator do processo por quebra de decoro, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), apresente um plano de trabalho para a análise do caso. Esse planejamento inclui o cronograma das testemunhas que serão ouvidas pelo conselho.

Flordelis fez ainda um apelo aos colegas deputados: “Quero pedir que não cometam nenhuma injustiça comigo”. Em 23 de fevereiro, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que Flordelis fosse afastada do mandato até que as acusações criminais fossem julgadas.

A Câmara, no entanto, ainda não se pronunciou sobre essa decisão nem submeteu o tema à confirmação em plenário. Com isso, até o momento, Flordelis continua no exercício do mandato e pode participar normalmente das votações na Casa.

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