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Brasil Acusado de fraude na Imprensa Oficial vira réu

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O Ministério Público de São Paulo aceitou a denúncia. (Foto: Divulgação/ MP São Paulo)

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia apresentada no fim de outubro pelo Ministério Público (MP-SP) contra o empresário Alessander Mônaco Ferreira, apontado como doador do Movimento Brasil Livre (MBL), e os ex-representantes da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) Carlos Antonio Luque e José Ernesto Lima Gonçalves. Com a decisão, o grupo virou réu em processo por fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A decisão do juiz Thiago Baldani Gomes de Filippo, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, deixou de fora os também denunciados Renan Antonio Ferreira dos Santos, um dos líderes do MBL, e Nourival Pantano Júnior, ex-diretor presidente da Imprensa Oficial do Estado. O magistrado considerou que não há indícios de autoria de crime que justifiquem o recebimento da denúncia contra os dois.

O MP sustenta que Ferreira foi contratado para um cargo comissionado na Imprensa Oficial por influência do MBL e, a partir daí, passou a devolver parte do salário ao movimento. Segundo a Promotoria, enquanto esteve no cargo, o empresário também fraudou contratações em combinação com Luque e Gonçalves. De acordo com a denúncia, a Fipe, por sua vez, contratou a empresa de Ferreira “pagando-lhe valores milionários por consultorias”.

A Fipe informou que “desconhece qualquer fato que possa justificar algum questionamento” sobre o contrato. A Imprensa Oficial afirmou que a denúncia é uma “ilação descabida” e que Ferreira foi contratado por critérios técnicos. Os demais réus não foram localizados para comentar a decisão judicial.

Fachin

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou para o plenário da Corte o recurso apresentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para anular a condenação imposta no caso do triplex do Guarujá. O petista foi condenado a oito anos e dez meses de prisão na Lava Jato e teve a sentença validada pela terceira instância, o Superior Tribunal de Justiça.

A defesa de Lula alega que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar o caso e, por isso, todos os atos tomados pelo então juiz Sérgio Moro deveriam ser anulados no processo, incluindo a sentença. O ex-presidente é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Para os advogados do petista, Moro só tinha competência sobre casos conexos às fraudes e desvios de recursos da Petrobras, e as acusações sobre o triplex não tem relação com o caso. Por isso, o processo deveria ser remetido a outro juiz.

Fachin aponta em despacho que, como a defesa de Lula cita precedente firmado pelo STF sobre a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba em casos da Lava Jato, o recurso do petista deve ser analisado pelo plenário do Supremo. O julgamento deverá ser pautado pelo presidente da Corte, ministro Luiz Fux.

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