Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de setembro de 2015
Acusado de torturar a filha de 7 anos, um advogado de 48 anos foi preso na sede da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), no Rio de Janeiro, após depor sobre agressões contra a menina. De acordo com a investigação policial, a criança era submetida a intenso sofrimento físico e mental como forma de castigo dentro do apartamento onde vivia com o pai, em Copacabana.
A Polícia Civil chegou ao homem depois que a síndica do condomínio que o magistrado morava ouviu gritos e acionou a Polícia Militar. Segundo a delegada titular da especializada, Cristiana Onorato Bento, ela recebeu e ouviu na sede um pedreiro, a síndica e o porteiro do condomínio para consolidar a denúncia. O vizinho ouviu a criança dizer: “Papai, quero saber quanto é oito menos sete” e ele respondia com gritos e agressões
O homem morava sozinho com dois filhos, a menina e um garoto de 5 anos. A mãe está trabalhando temporariamente no Paraná. Agora, a Polícia investiga se ela era conivente com as agressões. As duas crianças foram encaminhadas à casa de uma família substituta, que tem a guarda provisória da menina e do menino. O advogado está preso preventivamente por 30 dias e nega as agressões contra a própria filha. O advogado alega que, por ser de religião protestante, não seria possível xingar a filha porque não falava palavrões.