Colunistas Afonso Hamm pede apoio para votar acordo da dívida
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Depois de conversar ontem em Brasília com o relator do projeto de renegociação das dívidas com a União, Esperidião Amin (PP-SC), o deputado gaúcho Afonso Hamm (PP) foi ao plenário da Câmara pedir apoio aos demais deputados para a rápida aprovação da proposta. Hamm justifica que “o caso do meu Estado do Rio Grande do Sul, paga entre 250 e 260 milhões de reais ao mês. Com 250 ou 260 milhões ao mês dá para investir muito mais em políticas essenciais à vida das pessoas. O que vale para o Estado do Rio Grande do Sul deve valer para todos os Estados e para o Distrito Federal. Fazia tempo que se buscava uma negociação. É claro que o mérito em relação à questão de juros sobre juros e do cálculo, a prorrogação e o alongamento por 20 anos dão um fôlego, dão um componente de caixa aos Estados, em especial ao meu. O meu Estado, aliás, tinha uma dívida que há 18 anos era de 9 bilhões e meio de reais; pagou 24 bilhões ao longo desse período e está devendo ainda 52 bilhões de reais. Essa conta não fecha, e esse prejuízo atinge toda a população”.
Fontana prefere adiar votação
Ex-lider do governo Lula, o deputado gaúcho Henrique Fontana (PT-RS) defende que a prioridade no momento não seria votar o projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União. Ele defendeu ontem em plenário, que a prioridade é votar o processo de cassação do ex-presidente da casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O alvoroço de Yeda
Está causando alvoroço nas redes sociais, com milhares de curtidas, um registro da ex-governadora Yeda Crusius lembrando que em 2008 conseguiu o déficit zero nas contas do Estado, e o pagamento antecipado do 13 salário dos servidores.
PDT evitou o golpe interno
A disputa interna no PDT, onde de um lado estava a posição esmagadora de nove entre as dez zonais do partido em favor da indicação do vereador e ex-secretário Mario Zacher para a vice na chapa de Sebastião Melo, e de outro estava deputada Juliana Brizola, com apoio dos deputados estaduais e dos cartolas do partido, quase uma nova expressão, que se somaria ao desgaste acumulado pelo presidente estadual Pompeo de Matos: “maioria quantitativa” e “maioria qualitativa”. Ou, a diferença entre “Casa Grande e Senzala”, como ensinou Gilberto Freyre. Ao final, as maiorias qualitativa e quantitativa se uniram, e elegeram ontem Mauro Zacher para ser o vice.
Os bastidores da parcela
A nova parcela de R$ 800,00 do salário de julho que o governo deposita hoje na conta dos servidores do executivo, foi possível graças ao saque nas contas de empresas estatais. Estes recursos do caixa único terão de ser postos nas contas de origem a partir da próxima semana. Setores do governo entendem que essa estratégia já deveria ter sido aplicada na ultima sexta-feira, reduzindo o desgaste provocado pelo pequeno valor depositado conta dos servidores no ultimo dia útil do mês.
A coreografia do crime
O crime organizado mostra sua força no Rio: conseguiu “sugerir” aos gestores da Olimpíada, uma “coreografia” na abertura oficial do evento, na qual é transmitida para o mundo inteiro a simulação de um assalto onde, ao final, o bandido recebe proteção de Gisele Bundchen, protegendo-o da ação da polícia.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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