Domingo, 21 de setembro de 2025
Por Cláudio Humberto | 20 de setembro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O episódio humilhante que retirou o ministro Alexandre Padilha (Saúde) da comitiva de Lula (PT) a Nova York, neste domingo (21), mostra que o Brasil nem é mais “anão diplomático”, como Israel já definiu o governo petista. Sancionado por violação dos direitos humanos pela exploração cruel de cubanos no Mais Médicos, Padilha reclama de Trump e dos EUA, como todo petista, mas deveria cobrar o desinteresse de Lula e do Itamaraty em negociar sua situação, deixando-o pendurado na brocha.
Se vira, malandro
A sanção ocorreu após tarifaço, mas apesar de ameaçar a economia e os empregos e a reputação do amigo Padilha, Lula não se mexeu.
O País que se dane
Mal avaliado nas pesquisas sobre seu governo, Lula adotou a receita populista de criar um “inimigo externo”, Trump, e bradar por “soberania”.
Mofo tem nome
A diplomacia de excelência foi colocada em férias coletivas e a política externa entregue a gente atrasada, cheirando a mofo, tipo Celso Amorim.
Desprezo solene
Lula não fala com Trump, como disse à BBC, e seu inútil chanceler e a embaixadora nos EUA não passam da portaria da Secretaria de Estado.
Fabiano deixa Correios com rombo bilionário
A chave do combalido cofre dos Correios finalmente saiu das mãos de Fabiano Silva dos Santos, que entrega a estatal com rombo estimado em R$ 4,4 bilhões só no primeiro semestre deste ano. Fabiano é conhecido em Brasília como “churrasqueiro” por se voluntariar nos regabofes promovidos por Lula. A escolha para a presidência dos Correios é Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil.
Herança maldita
O novo presidente, coitado, terá de rebolar para livrar os Correios da “insolvência” herdada de Fabiano: o prejuízo de 2025 deve ser recorde.
Prerrô errou
O ex-presidente da estatal foi uma indicação do grupo “Prerrogativas”, advogados em defesa dos direitos de petistas enrolados em corrupção.
Tudo meu
Davi Alcolumbre (União-AP), adorador de cargos no governo, pretendia indicar o presidente dos Correios, mas seu partido rompeu com Lula.
Mortadella sandwich
Aposta do advogado americano Martin De Luca, que processa Alexandre de Moraes nos EUA e conhece bem o Brasil: “assim como o desfile de Lula no 7 de Setembro”, ninguém vai aparecer nos protestos contra a anistia no domingo “a não ser mediante pagamento antecipado”.
Maior medo petista
Lula & Cia tentam colocar a anistia na conta do centrão e de Arthur Lira (PP-AL), mas, na verdade, os petistas deixam a “bola rolar”: podem fazer o que quiserem na Câmara, desde que Bolsonaro fique fora da eleição.
Resultado da fala
Após depor à CPMI do INSS, Nelson Wilians se tornou alvo de 8 pedidos à comissão: quebra de sigilos pessoais, de pessoas jurídicas ligadas ao advogado e até da sua mulher, Anne, que chefia a ONG de Wilians.
Kamala da Silva
Em livro, a ex-presidenciável de esquerda americana Kamala Harris, que se revelou ruim de voto, parece até petista, terceiriza responsabilidades. Atribuiu sua derrota para Trump ao vice Tim Waltz. Tudo a mesma coisa.
E Lula nem se mexeu
Segundo cálculo da Abeic (exportadores de carne), o volume vendido pelo Brasil aos EUA em setembro deve cair a 25% do que era em julho: 7 mil toneladas, ante mais de 30 mil toneladas por mês pré-tarifas.
Continua gastando
O governo Lula (PT) distribuiu mais de R$ 2,8 bilhões de emendas na última semana, segundo o Tesouro Nacional, já superando o total de R$ 13 bilhões em 2025. Sexta (19) emendas já custavam R$ 10,3 bilhões.
Ruim de voto
Da última vez que foi cabeça de chapa, em 2018, o vice Geraldo Alckmin (PSB), então filiado ao PSDB, teve votação menor (5 milhões no total) que os votos nulos (8,6 milhões) para presidente.
A fatura é nossa
Para bancar hospedagem na COP30, em Belém, a ONU aumentou em 37% as verbas de diárias: serão US$ 73 mil (R$ 390mi) mil ao dia, por 12 dias, com dinheiro público brasileiro. Só 79 países estão confirmados.
Pergunta no cancelamento
Orgulho ou medo?
PODER SEM PUDOR
Socorro, Severino
Mulheres promoveram certa vez na Câmara um ato de solidariedade à deputada Luci Choinacki (PT-SC), que, em sessão de CPMI, teria sido “agredida de forma machista” pelo deputado Alberto Fraga (DF). Vestindo rosa e lilás, adentraram o plenário para exigir providências. Vendo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o deputado Zarattini (PT-SP) tentou ser gentil e cometeu a gafe de errar o nome da “cumpanhera”: “Quero ceder meu espaço à nobre companheira Maria do Socorro.” Ela não perdoou: “Socorro é o que nós viemos pedir aqui, deputado.”
* Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
* @diariodopoder
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