Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2021
Desde que foi descoberta em novembro na África do Sul, a variante Ômicron vem preocupando a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a comunidade internacional, e está causando impactos na economia mundial. No entanto, não há relatos de mortes associadas à nova variante, disse Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, em uma entrevista coletiva em Genebra. “Ainda não vimos relatos de mortes relacionadas à Ômicron”, disse Lindmeier.
Restrições a viagens
A OMS recomendou nesta sexta-feira (3) os países a aumentarem a capacidade de saúde e vacinarem sua população para combater o aumento de casos de covid-19 provocados pela nova variante, dizendo que as restrições às viagens podem os ajudar a “ganhar tempo”, mas por si só não é a resposta contra a variante.
Fronteiras e voos
Desde que a Ômicron foi descoberta na África do Sul, vários países fecharam suas fronteiras e restringiram voos vindos da região sul do continente africano como uma tentativa de evitar a transmissão da nova cepa. No entanto, quase 30 países já identificaram a Ômicron em seu território, inclusive o Brasil, que tem cinco casos confirmados. Além dos casos associadas a viagens para o sul da África, há também infecções de transmissão local, como na Austrália.
“Os controles de fronteira podem ajudar a ganhar tempo, mas cada país e cada comunidade deve se preparar para novos surtos”, disse Takeshi Kasai, diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, em uma entrevista coletiva. “As pessoas não deveriam confiar apenas nas medidas de fronteira. O mais importante é se preparar para essas variantes com potencial de alta transmissibilidade. Até agora, as informações disponíveis sugerem que não precisamos mudar nossa abordagem.”
Kasai pediu aos países que vacinem totalmente os grupos vulneráveis e adotem medidas preventivas, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
A Ômicron foi listada como uma “variante de preocupação” pela OMS e os cientistas ainda estão coletando dados para estabelecer quão grave e contagiosa é. As informações são do jornal O Globo.