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Geral Ajuda militar à Ucrânia já ultrapassou R$ 500 bilhões: líderes dos 31 países membros da Otan discutem apoio

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A guerra na Ucrânia, que completou 500 dias no último fim de semana, deixou 9 mil civis mortos, segundo a ONU. (Foto: Reprodução)

Líderes dos 31 países membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) discutem seu apoio militar à Ucrânia em Vilnius, Lituânia, nessa terça (11) e nesta quarta-feira (12). As promessas de ajuda militar feitas pela União Europeia (UE) e pelos países da aliança militar já ultrapassaram os US$ 112 bilhões (R$ 560 bilhões). A guerra na Ucrânia, que completou 500 dias no último fim de semana, deixou 9 mil civis mortos, incluindo 500 menores, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), que estima que o número de mortos seja bem maior.

Ajuda financeira

Os Estados Unidos lideram com envio, até agora, de US$ 47 bilhões (R$ 235 bi) em ajuda, segundo os últimos dados do Instituto Kiel, que registra as armas prometidas e entregues à Ucrânia desde a invasão. Depois veem a Alemanha, que já enviou US$ 8,25 bilhões (R$ 41,25 bi), e o Reino Unido, com US$ 7,15 bilhões (R$ 35,75 bi).

A maioria dos países que fazem fronteira com a Ucrânia e a Rússia também fizeram um grande esforço orçamentário. Um exemplo é a Polônia, que doou US$ 3,3 bilhões de ajuda (R$ 16,5 bi), seguida da Finlândia com US$ 1,21 bilhão (R$ 6,05 bi), e a Eslováquia, que enviou US$ 660 milhões (R$ 3,3 bi).

Armas pequenas e mísseis

No início do conflito, os ucranianos receberam mais de 40 mil armas leves, 17 mil sistemas portáteis de defesa aérea, bem como capacetes e coletes à prova de balas. Em abril do ano passado, quando o Exército russo concentrava seus esforços no leste e sul do território, os países aliados começaram a enviar obuses, veículos de infantaria, lançadores de foguetes múltiplos, helicópteros de combate, drones americanos e tanques soviéticos.

Os países passam a fornecer escudos antimísseis a Kiev após o bombardeio de cidades ucranianas e a infraestruturas de energia por Moscou. Os EUA, por sua vez, enviaram seu sistema de defesa aérea mais avançado, o Patriot. O míssil superfície-ar móvel pode interceptar outros mísseis antes que estes atinjam os seus alvos. As baterias Patriot também podem derrubar aeronaves.

Tanques e foguetes de longo alcance

No final de 2022, o leste da Ucrânia se transforma em guerra de trincheiras e Kiev passa a receber tanques pesados modernos. Washington anunciou à época a entrega dos tanques M1 Abrams; e o governo britânico o envio do Challenger 2, um dos mais modernos e utilizados pelo país. Londres também prometeu mísseis Storm Shadow em maio, que podem atingir alvos a 250 quilômetros de distância. Berlim, por sua vez, enviou, em março deste ano, 18 tanques Leopard 2.

Até o final de abril de 2023, um total de 230 tanques ocidentais e 1.550 veículos blindados terão sido enviados à Ucrânia.

Caças F-16

Em 19 de maio, Washington autorizou outros países a entregar caças F-16 dos EUA a Kiev. A decisão dos Estados Unidos, que foram resistentes em dar sua autorização, representou uma virada “histórica” para a Ucrânia, que prometeu não usá-los para atacar a Rússia.

A Polônia e a Holanda estão prontas para entregar esses caças à Ucrânia, embora os pilotos ainda precisem ser treinados. Washington prometeu, na última sexta-feira, fornecer as controversas bombas de fragmentação, que dispersam submunições projetadas para detonar antes, durante ou após o impacto. As informações são da agência de notícias AFP.

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