Por Redação O Sul | 2 de maio de 2025
Faz dois meses que Davi Alcolumbre retornou à cadeira de presidente do Senado. E nada de pautar 17 indicações de Lula para diretorias de nove agências reguladoras para serem votadas em plenário — nem mesmo as sabatinas que precedem as votações têm data para acontecer.
As indicações foram feitas ainda no ano passado — e, a pedido de Alcolumbre, o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ignorou-as. Estão na gaveta desde então porque Alcolumbre não concorda com os nomes escolhidos pelo presidente da República.
Não concorda especificamente como fato de que os escolhidos para a Aneel e ANP foram indicações de Alexandre Silveira que Lula acolheu.
Alcolumbre quer Silveira fora do ministério de Minas e Energia. E trabalha para isso. Não tem poder para tanto. Mas para paralisar as agências reguladoras, ele tem.
Senado aprova 3ª viagem de Alcolumbre com Lula em 1 mês
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), irá integrar a comitiva brasileira que irá à China e à Rússia em 8 de maio, junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O requerimento de licença foi aprovado pela Casa Alta nesta 4ª feira.
Trata-se da 3ª viagem oficial que Alcolumbre participa com Lula em cerca de um mês. No final de março, a comitiva oficial foi ao Japão e ao Vietnã. Na semana passada, o presidente do Senado acompanhou Lula no velório do papa Francisco, no Vaticano. O avião presidencial irá decolar da base aérea de Brasília às 22h da 3ª feira (6.maio). Os gastos do Senado durante a ida foram aprovados no requerimento.
O presidente Lula e as demais autoridades irão a Moscou para as comemorações dos 80 anos do fim da 2ª Guerra Mundial. Depois, seguem para Pequim, em 12 e 13 de maio, para reunião da Celac e uma visita oficial à China.
Anistia: texto de Alcolumbre deve propor punição proporcional por 8/1
O texto alternativo ao projeto de lei da anistia, que deve ser apresentado pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), em maio, tem como objetivo propor uma adequação na lei para permitir melhor individualização das penas impostas contra os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
A proposta é vista como uma forma de o Congresso Nacional ajustar a legislação criada por ele e que tem baseado as sentenças do Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de críticas de parlamentares de direita e centro.
Se o texto de Alcolumbre for aprovado, somente as pessoas que cometeram crimes menos graves e que já foram condenadas pelo STF, seriam impactadas, visto que uma nova lei só pode retroagir para beneficiar o réu. As informações são dos portais O Globo, Poder 360 e CNN.
