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Política Alexandre de Moraes nomeia Defensoria Pública da União para assumir a defesa de Carla Zambelli

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Moraes determinou a prisão da deputada após pedido da Procuradoria-Geral da República

Foto: Rosinei Coutinho/STF
Moraes determinou a prisão da deputada após pedido da Procuradoria-Geral da República. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Após os advogados da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciarem à sua defesa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para a defesa da deputada.

“Considerando a renúncia dos advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Garcia Borragine, André Mendonça Bialski e Daniela Micheloni Woisky e a impossibilidade de notificação da ré para regularização de sua representação processual, nomeio a defensoria pública da união para patrocinar a defesa de Carla Zambelli Salgado de Oliveira”, escreveu Moraes na decisão de prisão preventiva.

Na quarta-feira (4), Moraes determinou a prisão da deputada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O magistrado também determinou o bloqueio dos passaportes da deputada e o pedido de inclusão do nome dela na lista vermelha da Interpol.

Em nota, Zambelli disse que a decisão sobre a prisão é “ilegal, inconstitucional e autoritária”. “Nossa Constituição é clara: um deputado federal só pode ser preso em flagrante e por crime inafiançável. Nada disso ocorreu”, diz Zambelli.

Interpol

A Interpol incluiu a deputada federal na lista de difusão vermelha a pedido do ministro Alexandre de Moraes. Com isso, a parlamentar pode ser presa em outros países. A inclusão de Zambelli na lista ocorre após a Interpol ter negado, nos últimos anos, dois pedidos de inclusão de dois símbolos do bolsonarismo na difusão vermelha da organização internacional.

A lista vermelha é o mecanismo por meio do qual se difunde a identidade de um foragido da Justiça aos 196 países-membros da organização solicitando colaboração policial.

Condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo, Zambelli anunciou na terça (3) ter deixado o Brasil e disse que não voltará ao país.

Ela saiu do país pela Argentina, viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, e disse que pretendia ir para a Itália por ter dupla cidadania e onde afirmou que ficaria “intocável”.

Nessa quinta (6), o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo disse à coluna Mônica Bergamo, da Folha, que Zambelli já havia chegado à Itália e estava “bem e em segurança” —informação confirmada pela assessoria da parlamentar.

A determinação de inclusão de Zambelli na lista da Interpol constou de decisão de Moraes de quarta (4), na qual o ministro também ordenou a prisão preventiva da parlamentar e o bloqueio de seus bens.

O ministro também decidiu notificar as redes sociais Gettr, Meta, Linkedin, Tik Tok, X, Telegram e YouTube para a exclusão dos perfis da parlamentar. Caso Zambelli publique em seus perfis ou de terceiros, haverá multa diária de R$ 50 mil, segundo a decisão de Moraes. Com informações da Folha de S.Paulo e g1.

 

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