Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2017
Os aliados mais próximos do presidente Michel Temer garantem que ele conseguiu o apoio dos partidos da sua base de sustentação no Congresso Nacional – PSDB, DEM, PP, PSD, além do próprio PMDB – e, com isso, garantiu a governabilidade. Na avaliação de assessores e amigos do chefe do Executivo que frequentam o Palácio do Planalto, resta apenas uma longa batalha jurídica a partir desta terça-feira, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começa a julgar a ação.
Os aliados do presidente garantem que a tese da defesa tem a simpatia de pelo menos quatro dos nove ministros do TSE, e que um deles poderia pedir vistas diante de um assunto tão polêmico e de graves consequências. Deputados, senadores e ministros que estão à frente das articulações políticas para tentar superar a crise e manter Temer apostam em dois caminhos: o ideal é que ele seja inocentado em um procedimento rápido pela Justiça Eleitoral e a Corte aceite a tese da defesa de que os gastos da campanha de Temer como vice de Dilma Rousseff não foram contaminados pelo dinheiro que financiou a vitória da petista.
Já o outro caminho é a utilização de todos os recursos jurídicos no TSE – ou mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal), a fim de evitar a cassação da chapa inteira e manter Temer no cargo até o fim do mandato, em 31 de dezembro de 2018. Os aliados garantem que a tese da defesa conta com a simpatia de ao menos quatro dos nove ministros do TSE, e que um deles poderá pedir vista do processo, diante de um quadro tão sério.
O processo foi impetrado pelos tucanos pedindo a anulação da eleição presidencial de 2014, por abuso de poder econômico supostamente cometido por petistas e peemedebistas.