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Brasil Aliados de Alckmin cobram a redução de ataques a Bolsonaro na última semana de campanha

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Tucanos querem que o candidato engrosse o tom contra Fernando Haddad (E), que está em segundo lugar nas pesquisas. (Foto: Reprodução)

A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência nas eleições 2018 vai engrossar o tom contra Fernando Haddad (PT), que está em segundo lugar nas pesquisas, reforçando a pregação pelo voto útil para derrotar o petismo. A estratégia esboçada para a última semana de campanha, porém, provoca divergências na coligação de apoio ao tucano.

Aliados de Alckmin que flertam com Jair Bolsonaro (PSL) — líder em todos os levantamentos — cobram a redução dos ataques ao capitão reformado na propaganda de TV. A pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (28), mostrando que o candidato do PSDB cresceu apenas um ponto porcentual — passando de 9% para 10% — esfriou ainda mais os ânimos na campanha.

A portas fechadas, políticos do Centrão — bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade — dizem que, como Alckmin praticamente não conseguiu crescer após o intenso bombardeio na direção de Bolsonaro, de nada adianta manter essa estratégia.

Além de direcionar a artilharia contra Haddad, parte da equipe prega que a propaganda de Alckmin — dono do maior tempo no horário eleitoral — reserve agora mais espaço para destacar  o que classifica como “virtudes” do ex-governador de São Paulo. Em conversas reservadas, no entanto, muitos aliados afirmam que só um “milagre” levará Alckmin ao segundo turno. O PSDB busca culpados para a crise. Dirigentes do partido admitem que, se for confirmado o cenário de um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, haverá uma “caça às bruxas” após as eleições.

Dono do maior tempo de exposição no horário eleitoral gratuito, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, dedicou 65% do tempo de sua propaganda para atacar o candidato Jair Bolsonaro (PSL), atual líder nas pesquisas de intenções de voto.

No programa de 5 minutos e 32 segundos de duração levado ao ar nesta semana pela campanha de Geraldo Alckmin , foram reservados 3 minutos e 37 segundos para atacar o candidato do PSL. Bolsonaro, inclusive, é citado muito mais vezes que o próprio Alckmin na propaganda:seu nome é dito 20 vezes, enquanto o do ex-governador de São Paulo é pronunciado em apenas 6 ocasiões (desconsiderando as menções que utilizam pronomes “ele” e “eu”).

A propaganda de Alckmin exibida na TV neste sábado (29) teve pequenas alterações em relações à peça publicitária levada ao ar durante a semana. O texto-base, no entanto, permaneceu o mesmo.

“Se você não quer entregar o País para o PT ou para alguém da turma dele, seu candidato não pode ser o Bolsonaro – por mais que você simpatize com ele. Para vencer o PT e sua turma, o candidato é Geraldo Alckmin – mesmo que você não simpatize tanto com ele. A questão agora não é de simpatia. A questão é: não deixar o PT voltar. Se você não quer que o PT volte, volte você para o 45”, diz a locutora.

O raciocínio é justificado pelas pesquisas de intenções de voto que mostram o candidato Fernando Haddad (PT) derrotando Bolsonaro em eventual disputa no segundo turno.

 

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