Domingo, 05 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2016
Dilma Rousseff tende a ser “demonizada” pelo PT caso o impeachment seja aprovado pelo Senado, vaticinam alguns de seus fiéis aliados. A cúpula do partido, que nunca caiu de amores pela presidenta afastada, agora se distancia à luz do dia, como no embate sobre a proposta de plebiscito. O abandono crescente faz amigos arriscarem um palpite: ela terá da sigla o mesmo tratamento dado a Luiza Erundina ao deixar a prefeitura de São Paulo.
No encontro com Dilma na semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros, reiterou que não votaria no julgamento do impeachment. Após a briga com petistas, porém, ninguém mais acredita. “Já não contamos com a abstenção dele”, diz um auxiliar.
A ida da presidenta afastada ao Senado não terá pompa, mas manterá alguma circunstância. Renan irá recepcioná-la na entrada do Congresso, a chamada chapelaria, e ofereceu seu gabinete para abrigá-la nos intervalos da sessão.