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Brasil Aliados dizem que o presidenciável Jair Bolsonaro não vai mais para as ruas fazer campanha

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"Se o Jair for o escolhido para ser o presidente, as nossas ações iniciam objetivamente com a sociedade brasileira no dia 1º de janeiro de 2019, antes não", disse Lorenzoni. (Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados)

Aliados do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) dizem que ele não deve mais fazer campanha nas ruas após ter sido agredido em Juiz de Fora (MG). Em entrevistas no Hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro está internado desde a manhã de sexta-feira (7), o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o senador Magno Malta (PR-ES), que integram a articulação política campanha do candidato, disseram que agora são seus apoiadores que irão para as ruas.

De acordo com Lorenzoni, os aliados farão “vigília e oração” até esta segunda-feira (10), e depois irão para as ruas defender a candidatura do presidenciável. “O Jair já fez tudo que tinha que fazer, Bolsonaro deu seu sangue pelo Brasil. Agora, quem vai para a rua somos nós, apoiadores, parlamentares, todos aqueles que querem ver o Brasil mudar”, disse Lorenzoni. “Ele não precisa mais ir para a rua e correr risco”, declarou Magno Malta.

Em conversa com apoiadores, Lorenzoni pediu para que cada um busque mais votos para o candidato. “Agora é com a gente, cada um de nós tem que buscar mais sete votos. O capitão já fez o que tinha de fazer”, declarou aos simpatizantes. A expectativa dos aliados é que o candidato do PSL fique de 10 a 12 dias internado e saia “em plena forma”.

Redes sociais

Impossibilitado de fazer atos públicos de campanha após ter sido atingido por uma facada, o presidenciável Jair Bolsonaro deve usar as redes sociais para se dirigir a seus eleitores nos próximos 30 dias que antecedem as eleições.

Menos de 24 horas depois de ter sofrido o atentado, ele recorreu à internet para tranquilizar seguidores: “Estou bem e me recuperando!”, escreveu. “Agradeço do fundo do meu coração a Deus, minha esposa e filhos, que estão ao meu lado, aos médicos que cuidam de mim e que são essenciais para que eu pudesse continuar com vocês aqui na Terra, e a todos pelo apoio e orações!”.

Com grande número de seguidores, que ultrapassam 1 milhão, em questão de segundos as postagens receberam centenas de replicações e respostas.
Como a internação pode durar pelo menos dez dias, outros assumirão a dianteira nos atos de rua. Já foram escalados para a função dois de seus filhos, o candidato ao Senado Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que disputa reeleição. O vice da chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), também deve assumir algumas das agendas.

O ataque sofrido pelo candidato coincidiu com um momento em que a organização da campanha pretendia intensificar os atos nas ruas.
Embora lidere pesquisas de intenção de votos, ele perde para quase todos adversários em simulações de segundo turno, exceto Fernando Haddad (PT), com quem aparece tecnicamente empatado.

Diante disso, aliados haviam decidido intensificar as ações de campanha nos maiores colégios eleitorais, em especial Estados do Sudeste e do Nordeste, e incluir agendas públicas nos domingos e nas segundas-feiras, dias que o candidato tirava para descansar ou para se preparar para entrevistas e debates. Bolsonaro havia se comprometido a ir pela primeira vez ao Nordeste desde que foi oficializado candidato.

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https://www.osul.com.br/aliados-dizem-que-o-presidenciavel-jair-bolsonaro-nao-vai-para-as-ruas-fazer-campanha/ Aliados dizem que o presidenciável Jair Bolsonaro não vai mais para as ruas fazer campanha 2018-09-08
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