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Política Aliados veem erro de Eduardo Bolsonaro ao se colocar como opção para a Presidência da República

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O deputado federal licenciado afirmou que tem interesse em disputar a Presidência se essa for "uma missão" dada por seu pai. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Integrantes do PL e aliados de primeira hora de Jair Bolsonaro de fora do partido consideram um erro de Eduardo Bolsonaro se colocar, neste momento, como opção para concorrer à Presidência da República.

O movimento do deputado licenciado é descrito como “equivocado” por ir na contramão dos gestos de Jair Bolsonaro, que vem afirmando publicamente que ele será o nome na disputa de 2026. Para aliados do ex-presidente, ao se colocar como opção, Eduardo já sinaliza que acredita na prisão do pai ou que o capitão reformado seguirá impedido de concorrer ao Palácio do Planalto pela Justiça Eleitoral.

Segundo pessoas próximas a Jair Bolsonaro, Eduardo não fez esse movimento em concordância com a família.

Em entrevista à revista Veja, o deputado federal licenciado afirmou que tem interesse em disputar a Presidência se essa for “uma missão” dada por seu pai. Eduardo também avaliou a possibilidade da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputarem o Planalto, frisando que a escolha do candidato dependerá de Jair Bolsonaro.

“Obviamente, se for uma missão dada pelo meu pai, vou cumprir. Inclusive, meu nome já figurou em algumas pesquisas, né? Fiquei feliz. Mas eu acho que, numa democracia normal, quem deveria ser um candidato mesmo deveria ser o Jair Bolsonaro, que inclusive lidera nas pesquisas”, respondeu Eduardo.

Na entrevista, o deputado ainda disse que acredita na chance de reverter a inelegibilidade do pai.

Durante a entrevista, ao ser questionado sobre a possibilidade de concorrer ao Planalto, ele não descartou a possibilidade ao frisar a aproximação dela ao público feminino e ao segmento evangélico. A primeira-dama tem aparecido com mais frequência em propagandas eleitorais do partido, enquanto representante do PL Mulher, e é conhecida por proferir discursos que frisam a fé e a aproximação com a religião. Eduardo, no entanto, frisou que a escolha do caminho a ser seguido por ela depende de Bolsonaro.

“A Michelle tem uma rejeição muito baixa, um discurso muito próximo das pessoas evangélicas e da pauta das mulheres. Mas é o Jair Bolsonaro, na verdade, quem vai decidir. Acho que vai ser difícil tirar a possibilidade dele [Bolsonaro] concorrer. Mais uma vez, acredito que há uma chance, que há uma luz no fim do túnel para a gente corrigir a democracia brasileira e conseguir colocá-lo como candidato”, ele respondeu. As informações são do jornal O Globo.

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