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Acontece Almoço da Exportação: confira o que rolou no evento desta quinta-feira

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Eduardo Leite foi um dos painelistas do evento. (Foto: Divulgação)

O Almoço da Exportação – Edição Talks reuniu lideranças e agentes do comércio exterior, nesta quinta-feira (29), na sede da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Rio Grande do Sul (ADVB/RS). Ainda, o evento contou com a participação de alguns painelistas de forma virtual. Com transmissão ao vivo pelo YouTube, o objetivo era que os convidados compartilhassem conteúdos relevante, oportunidades e perspectivas para o setor de exportação.

A abertura do evento foi feita pelo CEO do Prêmio Exportação RS e vice-presidente de Comércio Internacional da ADVB/RS, Edmilson Milan. Ele destacou que “a ADVB busca desenvolver a cultura de marketing e de vendas, ela é focada nesses dois pontos. Para isso, ela conta com três pilares: conexão, conhecimento e reconhecimento”.

Na sequência, o vice-presidente de Porto Alegre, Ricardo Gomes, agradeceu o convite para participar do Almoço da Exportação, e ressaltou a importância do 49º Prêmio Exportação RS. “Esse prêmio tão importante faz com que nós alcancemos o mundo. O Prêmio Exportação leva o nosso trabalho, os nossos produtos para todo o planeta, um cenário de absurda competitividade, que faz com que só possam vencer esse prêmio quem tem qualidade e empenho. Os que conseguem alcançar o planeta a partir do Rio Grande do sul e da capital”, salientou Gomes. Segundo o vice-prefeito, a situação está melhorando para a exportação, uma vez que, Porto Alegre já conta com a expansão da pista do Aeroporto Salgado Filho. Ele completou dizendo também que “entregamos o restante do sítio aeroportuário a Fraport que vai permitir uma expansão de cargas de exportação, a partir do nosso aeroporto também”, concluiu.

O primeiro painel abordou sobre “Cenários econômicos para o Estado: desafios e oportunidades”, e foi apresentado pela presidente do Badesul, Jeanete Lontra; pelo superintendente internacional de comércio exterior do Banco do Brasil, Arvid Hammarstrom; pelo presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho e pela presidente do BRDE, Leany Lemos.

A presidente do Badesul, Jeanette Lontra, afirmou que os impactos econômicos e sociais no mundo, gerados pela Covid-19, foram imensos em 2020. “Já em 2021 a economia global vem registrando recuperação da economia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima em menos 3,3% a contração econômica mundial, em 2020. Além disso, o FMI projeta já em 6%, o crescimento em 2021. Sob o ponto de vista social, o FMI estima 95 milhões de pessoas no mundo que caíram ao nível de pobreza extrema em 2020”, frisou. No Brasil, o PIB caiu em 4,1% em 2020. Conforme Jeanette, “tivemos uma alta na agropecuária, e o nosso estado tem essa base econômica, o que nos ajuda bastante, uma alta de 2%. Tivemos queda na indústria de 3,5% e nos serviços de 4,5%, um dos setores mais afetados. Então o PIB, no Brasil, o valor alcançou R$ 7,34 trilhões, mas a expectativa em 2021 já começa a recuperar esses índices”.

O presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, voltou no passado e relembrou que, desde os anos 80, o Brasil sofria com sucessivas crises financeiras e, todas elas foram tratadas. “Tiveram como sua saída a redução de taxas de juros e a expansão monetária, para que vocês restabelecessem o equilíbrio anterior. E agora com o advento da crise da pandemia, que ocorreu no ano passado, se tem outra mega expansão monetária feita pelos diversos bancos centrais, injetando uma quantidade incrível de liquidez no sistema”.

Já o painel com a temática “Cenários macroeconômicos e políticos: Governo e políticas públicas”, contou com as apresentações do representante da regional Sul da Apex-Brasil, Gabriel Isaacsson; do economista do Hub Transforma RS, Igor Morais; do presidente do LIDE-RS, Eduardo Fernandez; do superintendente do Portos RS, Fernando Estima; e do professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Econômicas e coordenador do Núcleo de Tecnologia, Indústria e Economia Internacional da UFRGS, Hélio Henkin.

O professor Hélio Henkin levantou como discussão a crise da pandemia e o cenário da era pandêmica sob a perspectiva do contraste entre flexibilidade e rigidez. De acordo com ele “quanto mais flexível for a resposta na área da saúde e da economia, maior a probabilidade de redução dos danos e de recuperação da atividade produtiva. As respostas dos países com maior peso na economia mundial foram efetivamente caracterizadas por muita flexibilidade e, por este motivo, a adaptação foi mas eficiente que em outras situações críticas, apesar de a crise da Covid ter sido um evento sem precedentes e de grande abrangência mundial”.

Sob o ponto de vista das “Análises Setoriais: os impactos no agronegócio, indústria e serviços”, os participantes foram: o presidente da Farsul, Gedeão Pereira; o vice-coordenador do Comex da Fecomércio, Pedro de Marchi Calazans; o presidente da Federasul, Anderson Cardoso e o coordenador do Conselho do Comércio Exterior da FIERGS, Aderbal Fernandes Lima.

“Eu me recordo que há 30 anos, nós éramos grandes importadores de alimentos, e no entanto, hoje, passado 30 anos e, se colocarmos em 30 anos o crescimento do agronegócio brasileiro, é um crescimento chinês, começa dentro da economia do agronegócio. E nós chegamos a esse último ano com uma exportação acima de US$ 100 bilhões e com importações de US$ 13 bilhões, ou seja, um superavit comercial na ordem de US$ 87 bilhões, isso é um sucesso”, disse o o presidente da Farsul, Gedeão Pereira.

A palestra final do evento foi realizada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que abordou os desafios e os movimentos para desenvolvimento de um ambiente cada vez mais propício aos negócios. Segundo Leite, em 2021, a exportações chegaram a US$ 9 bilhões, 30,5% maior que as exportações do ano passado.

“Uma reação da nossa economia, somos o sétimo estado no ranking nacional de exportações, importante lembrar que a gente esta competindo com estados que, por exemplo, exportam minérios, o que é portanto uma concorrência um pouco leal, mas torna ainda mais relevante a nossa posição, porque aquilo que nós exportamos é efetivamente produção, vocação para os negócios aqui do nosso estado”, afirmou Leite.

Conforme o governador do estado, as exportações do Rio Grande do Sul cresceram, tendo passado de US$ 6 bilhões, em 2000, para mais de US$ 20 bilhões em 2013. “Em 2020, o Rio Grande do Sul foi responsável por 7% das vendas externas do Brasil. Nossos desafios é avançar nas exportações de produtos industrializados e mais intensivos em tecnologia, para além do Mercosul. O trabalho do estado é criar um ambiente mais favorável para os negócios para a atividade econômica no RS e para as exportações naturalmente”, finalizou.

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