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Economia Alta da inflação afetou de maneira acentuada o volume de vendas de supermercados e postos de combustíveis

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Prévia do PIB cai 0,15% em agosto após dois meses de alta. (Foto: EBC)

Após registrar alta por dois meses consecutivos, o Banco Central informou que seu Índice de Atividade Econômica Brasileira (IBC-Br) interrompeu a sequência de dois meses de crescimento e apresentou queda em agosto. Segundo o Banco Central (BC), o índice caiu 0,15% em agosto ante julho, na série já livre de influências sazonais. Em julho, o avanço havia sido de 0,23% (em dado revisado). O IBC-Br acumula alta de 6,41% no ano até agosto e de 3,99% em 12 meses.

O desempenho do varejo ampliado (-2,5%) decepcionou as expectativas, conforme o indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em meio à inflação alta, assim como o comportamento da indústria (-0,7%) ficou aquém do esperado diante dos problemas na cadeia de suprimentos global.

O comportamento da indústria, que tem sofrido diante dos problemas na cadeia de suprimentos global, também ficou aquém do esperado para o período e registrou queda de 0,7%. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada no último dia 5 de outubro, pelo IBGE, o mês de agosto foi o terceiro consecutivo em que o setor registrou perdas.
Por outro lado, o volume de serviços prestados ficou um pouco acima do previsto (0,5%), com o avanço da vacinação contra a covid-19 e o processo de reabertura da economia.

De julho para agosto, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,44 pontos para 139,23 pontos na série dessazonalizada, no maior patamar desde junho deste ano (139,12 pontos).

A alta do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre queda de 0,99% e avanço de 0,25%, mas um pouco abaixo da mediana negativa de 0,10%.

Na comparação entre os meses de agosto de 2021 e agosto de 2020, houve crescimento de 4,74% na série sem ajustes sazonais. Essa série registrou 141,93 pontos em agosto, o melhor desempenho para o mês desde 2018 (143,36 pontos).

Conhecido como uma “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,7%, estimativa que foi atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), no mês passado.

No último Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC na segunda-feira, 11, a projeção para o crescimento do PIB em 2021 ficou em 5,01%. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.

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