Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2025
Cidade recebeu famílias de várias regiões e construiu sua identidade com trabalho coletivo.
Foto: DivulgaçãoNesta quarta-feira (17), Alvorada completa 60 anos de emancipação política. Seis décadas separam o antigo distrito de Viamão da cidade que cresceu rápido, recebeu famílias de várias regiões e construiu sua identidade com trabalho coletivo.
Foram anos de crescimento desordenado, de desigualdades profundas e da ausência de políticas públicas adequadas. Por muito tempo, a cidade foi vista de forma estigmatizada, lembrada apenas pelos problemas.
Mas o próprio nome da cidade já anunciava outro destino. Alvorada sempre foi sinônimo de amanhecer, de alvorecer, recomeço. É essa confiança renovada, presente em sua população, que hoje sustenta a virada e prepara o futuro.
O exemplo mais visível dessa transformação está na segurança pública. Alvorada, que já figurou entre as cidades mais violentas do Brasil, com taxas de homicídio superiores a 100 por 100 mil habitantes, reduziu esse índice para menos de 10, ficando distante do grupo das cidades mais violentas do RS. É a vida voltando às ruas, o comércio reabrindo suas portas, famílias ocupando novamente as praças. É a autoestima de um povo que se recusa a ser refém do passado.
Essa virada também se revela na paisagem urbana. A Praça da 48, outrora símbolo de abandono, passa por um processo de parceirização com a iniciativa privada para se tornar polo cultural, de lazer e convivência.
A Avenida Getúlio Vargas, principal entrada da cidade, será revitalizada com novo pavimento, calçadas padronizadas e trânsito reorganizado. Alvorada também avança para ter 100% da iluminação em LED. E, em paralelo, investimentos privados começam a gerar emprego, renda e desenvolvimento.
Essas ações não são apenas obras: são sinais de que uma nova Alvorada se ergue, feita de dignidade e esperança. Comemorar 60 anos é refletir sobre o passado sem medo, mas sobretudo projetar o futuro com confiança. Alvorada amadureceu. Tem identidade, peso e voz. Não será mais coadjuvante, mas protagonista de sua própria história.
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