Por Redação O Sul | 20 de maio de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Não ficou só na promessa o discurso de Aristides Veras, diretor da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura), financiada durante anos pelo PT. Em abril, ele incendiou o Palácio do Planalto ao gritar, ao lado de Dilma Rousseff, que os movimentos vão invadir propriedades rurais de políticos que apoiaram o impeachment. O mapa das fazendas já está pronto. O Sul será o primeiro alvo.
Ao leitor atento
Valdemar da Costa Neto anda magoado. Dos mensaleiros, ele foi o único que não conseguiu perdão do STF, porque a ex-mulher barrou, por litígio judicial em andamento.
Cultura nacional
Inegável dizer que o patrimonialismo é cultura estatal. Na despedida do Ministério da Cultura, Juca Ferreira deu tchau para um auditório lotado por 200 assessores.
Resistência
Mendonça Filho herdou o Ministério da Educação de mãos atadas. Uma operação-tartaruga dos servidores alinhados ao PT revela o motim diário.
Sem esperança
Um dos 22 senadores que, há dias, esteve com a presidente afastada Dilma Rousseff para avaliar o cenário do impeachment no Senado, confessou à Coluna: “Estamos naquela fase ‘a esperança é a última que morre’”, ao insinuar que a própria petista acha pouco provável reverter o jogo no plenário.
Lupa neles
O senador Magno Malta encabeça uma proposta para criação da CPI sobre os contratos do Ministério da Cultura. Quer apurar conexões das renúncias fiscais para projetos artísticos e a sangria de dinheiro da Petrobras – a maior patrocinadora das artes.
Arrependimento 1
O presidente Michel Temer coleciona arrependimentos em menos de 10 dias no cargo. Um deles é o de ter colocado “lavajatianos” no primeiro escalão. É um alto risco de expor o seu governo nas páginas policiais.
Arrependimento 2
Temer também se arrependeu de não ter seguido o seu plano inicial para o Ministério da Cultura: deixar a pasta sob o comando de Francisco Weffort, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso.
O corajoso
Apareceu um corajoso ontem à noite para presidir a Petrobras. É Pedro Parente, que estava desempregado. Ele foi o “ministro do apagão” de FHC.
Da terra
A Operação TurboCred da PF pode pegar em cheio a gestão do vice-presidente do BB (Banco do Brasil), Osmar Dias, irmão do senador Alvaro Dias (PV-PR). Foram feitas buscas e apreensão em Ribeirão Preto (SP), Curitiba (PR) – terra de Osmar – e na sede do BB em Brasília.
Barba 2018
O ex-ministro José Eduardo Cardozo fez as pazes com Lula e está em franca campanha pelo Barba. “É o melhor nome. E nós nunca brigamos”. Para Cardozo, Dilma cometeu um único erro: “Ter confiado em pessoas que não mereciam confiança”, sem citar nomes.
Cegueira camarada
Ídolo e convidado “de honra” de fóruns sociais idealizados pelo PT, o filósofo e escritor norte-americano Noam Chomsky assumiu o posto de porta-voz internacional do “golpe”. “Dilma Rousseff talvez seja o único político que não roubou para se beneficiar”, ele tem dito.
Xerife
Leandro Daiello, diretor-geral da PF, avisa que não negocia com Cardozo abertura de escritório de advocacia, caso deixe o comando do órgão.
Ponto Final
“Quem perdeu a mamata, não adianta chorar.” – Senador Magno Malta (PR-ES), que tem propalado em plenário “o fim da era PT”
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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