A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que realiza a distribuição da energia no estado, previa que o racionamento durasse até 26 de novembro. Nesta quarta, o diretor-presidente, Marcos Pereira, disse que, com a geração de energia termoelétrica, o rodízio deve ser suspenso, mas que serão mantidas interrupções nos horários de pico.
“A gente nem vai falar em rodízio. A gente vai falar na verdade em interrupção nos horários de pico. A gente vai ter interrupção, por volta de 3 ou 4 horas em horários significativos, que até já foram divulgados, de 14h às 16h e de 22h até 1h30”, pontuou.
Pereira também pediu que os consumidores tenham paciência em meio ao apagão.
“A CEA é a distribuidora, ela precisa receber a energia para levar ao consumidor. Ela [a companhia] tem uma fragilidade, ela é real, mas ela tem feito um esforço. Preciso que o consumidor tenha paciência, a CEA está sob nova administração. Ela vai enfrentar com transparência, inclusive para fazer ressarcimento do consumidor com os seus danos elétricos”, declarou.
O diretor também descreveu que, acredita que com os geradores funcionando poderá ter fornecimento “bem perto da normalidade”; ou seja, ele não garante que seja integral.
“Quando isso acontecer, vamos ter uma questão muito próxima da normalidade, vamos ter por volta de 90%, 95%. Sendo que esse 90%, 95% se fala sem considerar o pico de energia, ou seja, quando o consumidor se estimula mais. A gente tem uma demanda por volta de 250 megawatts, e o consumidor nesses picos se comporta até com 300 e aí, logicamente, não dá pra atender todo mundo”, pontuou.
O ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, chegou a anunciar que o restabelecimento total estava previsto para o último fim de semana, o que não ocorreu.