Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2025
A família de Ayrton Senna era contra o namoro do piloto com Adriane Galisteu. E não faziam questão de esconder isso de ninguém. Mas se há motivo de consolo, eles não gostavam de nenhuma que ficasse com o ídolo, com exceção da Xuxa.
“Obviamente, eu sabia que a família não gostava da Adriane. Nunca gostaram de nenhuma namorada. Queriam o controle total do cara. Eles perceberam que Ayrton não abriria mão dela. Foi um ano inteiro de rixa”, relembra Betise Assunção, assessora de imprensa de Ayrton Senna, em depoimento ao documentário “Meu Ayrton”, em que Galisteu conta a versão da vida dela ao lado do piloto.
Na época, dispostos a separarem de vez Galisteu de Ayrton Senna, a família entregou para o piloto um dossiê contendo gravações que, segundo eles, poderiam comprometer o relacionamento dos pombinhos. O material foi entregue em maio de 1994, dias antes da morte do piloto.
“O telefone da casa do Ayrton estava grampeado há quatro meses. Eles juntaram as gravações e levaram para o Ayrton ouvir na véspera dele morrer. Leo (irmão do piloto) foi quem levou. Era um ex-namorado ligando para Adriane, em determinado momento ele pergunta quem era melhor de cama e ela ria, não respondia. Depois, teve ligação do ex-namorado dizendo que Ayrton era cafona por conta das roupas que usava. Eram umas bobagens assim”, disse Luiza Braga, amiga do piloto e viúva de Braguinha, banqueiro investidor na carreira de Senna.
Ayrton teve tempo de repercutir o caso com a namorada.
“Ayrton ouviu tudo, falou com Adriane ainda lá em casa sobre as gravações. ‘Quando chegar no Algarve (onde moravam em Portugal) vou te colocar no colo e te dar umas palmadas’, ele disse para ela. Ou seja, nem Ayrton achou tão ruim assim o conteúdo. Mas para o pai e a mãe, alguém rir com o ex-namorado era algo de outro planeta. Eles queriam provar para o Ayrton que a Adriane Galisteu era puta”, continuou Luiza.
No documentário, Galisteu não comenta o conteúdo das gravações e a reação do Ayrton. A antiga assessora de imprensa do piloto continuou:
“Só quem ouviu as fitas foram os membros da família e o Braga. O Braga até falou para mim: ‘Garotinha, não tinha nada de especial ali. Era um ex-namorado que ligou.’ Na época, não entendi porque o Leo viajou para acompanhar a corrida, porque ele nunca ia, apesar de ser irmão. Mas, depois, eu entendi”, disse Betise. As informações são do jornal Extra.
