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Por Redação O Sul | 31 de março de 2018
O público lotou as ruas de Cambridge neste sábado para o funeral do físico britânico Stephen Hawking, saudado por outro cientista como “uma mente aprisionada vagando pelo cosmos”.
Hawking, paralítico desde jovem por uma doença degenerativa, superou as probabilidades contra ele e se tornou o cientista mais célebre de sua época.
Seu trabalho foi desde as origens do próprio universo, passando por viagens no tempo e sondando buracos negros no espaço.
A morte do cientista de 76 anos de idade foi lamentada por seus filhos Robert, Lucy e Timothy, acompanhados por convidados, incluindo o dramaturgo Alan Bennett, o empresário Elon Musk e a modelo Lily Cole.
As cinzas de Hawking serão enterradas na Abadia de Westminster em junho, entre alguns dos maiores cientistas da história, como Isaac Newton e Charles Darwin.
A doença
Hawking morreu depois de uma vida sondando as origens do universo, os mistérios dos buracos negros e a natureza do próprio tempo. Assolado pela Esclerose Lateral Amiótrofica, uma debilitante doença neurodegenerativa motora que desenvolveu a partir dos 21 anos, ele passou a maior parte da vida confinado a uma cadeira de rodas.
Devido à deterioração de sua condição, ele teve que recorrer a um sintetizador de voz para falar e ao movimento das sobrancelhas para se comunicar. No dia 14 de março, o astrofísico morreu enquanto dormia após sua saúde deteriorar muito.