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Brasil Analistas veem risco ao Brasil com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas também oportunidade

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Trump disse esperar resolver o impasse sobre o programa nuclear norte-coreano por meio da diplomacia (Foto: Reprodução)

Donald Trump foi eleito presidente dos EUA deixando claro que a imprevisibilidade seria uma das marcas de suas ações na Casa Branca, mas dando algumas indicações de como vê as relações do país com o resto do mundo, com foco no protecionismo comercial e na ideia de “América em primeiro lugar”.

Ao longo de sua campanha, o Brasil jamais entrou no radar de Trump, que só fez referências à América Latina ao falar do muro que pretende construir na fronteira com o México e questionar os termos de reaproximação diplomática com Cuba.

Para analistas, há riscos claros para o Brasil, sobretudo devido à retórica protecionista, mas também oportunidades, já que o país não entrou na lista de desafetos do novo presidente dos EUA e pode buscar avanços.

Embora a incerteza domine o começo do governo Trump, em termos de política comercial algumas diretrizes parecem claras, como a rejeição a acordos multilaterais no formato da Parceria Transpacífico (TPP), principal iniciativa de comércio internacional do presidente Barack Obama.

Por outro lado, Trump mostrou-se mais inclinado a negociar “acordos bilaterais justos, que tragam empregos e indústrias de volta aos EUA”, como disse em seu primeiro pronunciamento oficial após a vitória na eleição.

Isso poderia abrir possibilidades para que o Brasil negocie acordos com os EUA, ainda que permaneça vago o que Trump quer dizer com “acordos justos”. Seja como for, é um bom momento para o Brasil sair na frente e mostrar que está disposto a explorar oportunidades de cooperação com os EUA, acha Antonio Josino Meirelles, diretor-executivo do Brazil Industries Coalition, que representa empresas brasileiras nos EUA.

“É um momento importante para o Brasil apresentar seus interesses para o novo governo e o Congresso. Ainda não há clareza sobre os objetivos ofensivos da agenda comercial externa dos EUA, mas a história recente do diálogo comercial mostra avanços”, diz Josino Meirelles.

Para Leonardo Freitas, sócio da consultoria Hayman-Woodward, especializada em desenvolvimento de negócios nos EUA, um aspecto negativo nesta transição de poder é a tendência de que haja uma saída de investimentos do Brasil com o viés de alta dos juros nos EUA.

Mas ele concorda que há muitas áreas em que pode haver cooperação, e cita o interesse dos investidores americanos em áreas como energia renovável, educação, desenvolvimento de software e jogos eletrônicos e tecnologia espacial. “Estive com um pessoal do Rio Grande do Sul que está desenvolvendo drones para a Nasa”, afirma Freitas. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/analistas-veem-risco-ao-brasil-com-o-presidente-dos-estados-unidos-donald-trump-mas-tambem-oportunidade/ Analistas veem risco ao Brasil com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas também oportunidade 2017-01-22
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