Celebridades Angelina Jolie revelou a lição que a rainha Elizabeth ensinou a seus filhos
Por Redação O Sul | 11 de abril de 2018
No recém-lançado documentário “The Queen’s Green Planet” (“O Planeta Verde da Rainha”, em tradução livre), a atriz Angelina Jolie visita florestas da Namíbia com seus filhos para promover a preservação ambiental. E, às câmeras, ela conta um momento importante na criação das crianças, fruto do relacionamento com o ex-marido, Brad Pitt. As informações são do portal de notícias UOL e da agência de notícias Efe.
A atriz relembra uma conversa em que ela e os seis filhos estavam sentados em uma barraca, em que ela explicava sobre a importância do trabalho de preservação da rainha Elizabeth II. As crianças então teriam perguntando a ela: “Por que a rainha da Inglaterra se importa em plantar árvores? Por que é tão importante para ela?”.
Jolie então teria respondido aos filhos: “Realmente, vocês não a conhecem e não podem entender o que significa ser uma rainha. Mas, sabem, ela é uma senhora muito adorável que realmente se importa com as pessoas ao redor do mundo, com o futuro e que quer que os netos de vocês e os dela possam correr por aí, aproveitando a natureza e outras culturas, e a sua importância”.
A estrela de “Malévola” ainda concluiu: “Ela acha que isso realmente importa. E eu concordo com ela”.
Angelina Jolie se tornou dama do Império Britânico em 2014 por seus serviços de política internacional e esforços para combater a violência sexual.
Zonas de conflito
Enviada especial da ONU para os Refugiados, Angelina Jolie selou no final de janeiro um acordo de colaboração com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, para acabar com a violência sexual em zonas de conflito, centrado no treinamento, supervisão e conscientização das tropas.
Na primeira visita oficial da embaixadora da boa vontade do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) ao quartel geral da Aliança Atlântica em Bruxelas, Jolie denunciou o uso da violência sexual “como arma de guerra” e como uma “ferramenta crescente de conflito e insegurança no mundo”.
“O seu uso como arma de guerra é um problema incômodo a enfrentar para as sociedades”, lamentou Jolie, para quem “nenhum dos desafios que assumimos, desde conflitos civis até a crise global de refugiados, podem ser enfrentados sem prestar mais atenção às necessidades e direitos das mulheres”.
Neste sentido, explicou que centrou sua visita a conhecer “o papel potencial da Otan em ajudar a criar uma maior responsabilidade global na luta contra a violência contra as mulheres”, e mencionou a necessidade de “aumentar a representação das mulheres nas tropas e reforçar o treinamento”.
Stoltenberg explicou que o acordo selado abrange três áreas: treino, supervisão e denúncia dos crimes, e a conscientização que “ajudará a colocar a violência sexual no ponto mais alto da agenda, e contribuirá para mudar comportamentos”.
