Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2021
A atriz Angelina Jolie, 46 anos, estreou no Instagram quebrando um recorde da rede social. Em apenas três horas da abertura da conta dela, a atriz atingiu a marca de dois milhões de seguidores. O antigo recorde de conta com dois milhões de seguidores em menos tempo pertencia à atriz Jennifer Aniston, que alcançou o número com cerca de 5 horas e 16 minutos de rede. As informações são da revista Monet.
A conta de Aniston no Instagram foi criada em janeiro de 2019. Na ocasião, a atriz postou uma foto tirada em um encontro com os outros astros da série “Friends”. “Agora somos ‘amigos’ no Instagram também”, escreveu a atriz na legenda da publicação.
Já Jolie usou sua estreia na rede social, na sexta-feira (20), para compartilhar a carta de uma jovem que vive no Afeganistão e que relata as consequências da volta do Talibã ao país.
“Um dia, eles vieram a nossa casa e ficamos com tanto medo que depois daquele dia pensei em como seria a hora de ir para a escola nessa situação […] Todos nós perdemos nossa liberdade e estamos presos novamente”, escreveu a adolescente na carta.
A atriz disse que pretende usar a plataforma para compartilhar histórias e dar voz às pessoas que “lutam por seus direitos humanos básicos.”
“Gastar tanto tempo e dinheiro, ter sangue derramado e vidas perdidas apenas para chegar a isso é uma falha quase impossível de entender”, continuou Jolie. “Assistir por décadas a como refugiados afegãos – algumas das pessoas mais capazes do mundo – são tratados como um fardo também é repugnante. Sabendo que, se tivessem as ferramentas e o respeito, o quanto fariam por si mesmos. E conhecer tantas mulheres e meninas que não só queriam uma educação, mas também lutavam por ela.”
A atriz finalizou a publicação com uma promessa: “Como outros que estão comprometidos, não vou me afastar disso. Continuarei procurando maneiras de ajudar. E eu espero que vocês se juntem a mim”.
Na carta compartilhada por Jolie, a adolescente afegã – que teve sua identidade protegida – relata seu medo do Talibã, explicando que o grupo extremista havia tirado a liberdade que mulheres e jovens como ela tinham para trabalhar e ir à escola. “Tínhamos direitos, éramos capazes de defender nossos direitos livremente”, recorda. “Mas quando eles vieram, ficamos com medo deles, e achamos todos nossos sonhos acabaram.”
Surgido há quase três décadas, o Talibã comandou o Afeganistão de 1996 a 2001, quando foi enfraquecido e tirado do poder por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos.
No entanto, o grupo extremista retomou o controle de quase todo o país ao longo dos últimos meses, tendo chegado à capital, Cabul, no dia 15 deste mês.