Quarta-feira, 04 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2025
Produto tem o mesmo nome de uma marca conhecida e regularizada no mercado.
Foto: ReproduçãoA Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (2), a apreensão do produto clandestino Repelex Spray Citronela, que está circulando em embalagem sem informações do fabricante e de origem desconhecida.
Segundo a agência, o produto traz o mesmo nome de uma marca conhecida e regularizada no mercado, mas em embalagem diferente e sem informações sobre sua origem. Dessa forma, não há qualquer garantia sobre o seu conteúdo e segurança de uso.
A Anvisa destaca que repelentes para uso na pele devem ser registrados na agência, já que esses produtos trazem um grau de risco maior para o consumidor.
“O uso de produtos de origem desconhecida e irregulares pode colocar a saúde do consumidor em risco”, informa a Anvisa.
Nem todos os repelentes são efetivos contra o mosquito da dengue. De acordo com a Anvisa, o repelente precisa conter uma das seguintes substâncias para combater o Aedes aegypt:
Icaridina 20-25% – duração de dez horas;
DEET 10-15% – duração de seis a oito horas;
IR3535 – duração de até quatro horas.
Essas substâncias podem ser encontrados em forma de loção, creme ou spray – o que afeta diretamente na duração do efeito do repelente.
Apesar das durabilidades distintas dos produtos, não é recomendada a aplicação superior a três vezes por dia. O uso excessivo dos repelentes pode causar intoxicação.
Por sua efetividade durante uma maior quantidade de horas, a Icaridina 20-25% é a substância considerada mais efetiva para proteção contra o Aedes aegypt.