Sexta-feira, 26 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Ao dar posse ao novo ministro da Defesa, Bolsonaro elogiou o ex-presidente Fernando Collor e omitiu o nome de Fernando Henrique Cardoso

Compartilhe esta notícia:

Presidente quer revogação de uma MP de 2001 que acabou com benefícios para militares. (Foto: Agência Brasil)

Nessa quarta-feira, um dia após assumir o cargo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a revogação da MP (Medida Provisória) 2.215/2001, que, dentre outras medidas, acabou com a promoção automática dos militares que passam à reserva, bem como o auxílio-moradia e o adicional de inatividade da categoria. Ao fazer um breve apanhado histórico, ele elogiou o ex-presidente Fernando Collor (1990-1992) e omitiu o nome de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Segundo Bolsonaro, as Forças Armadas foram esquecidas por algum tempo porque “são um obstáculo para aqueles que querem usurpar o poder”. “Temos como herança desse governo, que citei agora há pouco, a MP 2.215, que esperamos não deixar completar 19 anos”, disse Bolsonaro. A MP foi sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 31 de agosto de 2001.

Bolsonaro discursou durante a cerimônia de transmissão de posse do ministro da Defesa, no Clube do Exército, em Brasília. Em sua fala, relembrou conquistas das Forças Armadas desde o período da redemocratização e chegou a agradecer o ex-presidente Fernando Collor, que estava presente na plateia, por sancionar lei que instituiu gratificação para os servidores militares das Forças Armadas. Para Bolsonaro, a lei reestruturou a carreira militar.

Outros presidentes

Além de Collor, Bolsonaro também citou José Sarney e Itamar Franco. “Depois tivemos outro governo, que os senhores sabem qual foi, tivemos alguns problemas, vocês sabem qual foi, mas prosseguimos nossa jornada”, afirmou, sem mencionar FHC e arrancando risadas da plateia composta por integrantes das Forças Armadas.

O presidente abandonou a carreira militar na década de 1980, depois de responder por problemas disciplinares. Ele também não fez menções aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Ele também declarou que a disciplina e o respeito farão do Brasil “uma grande nação”. E destacou que tem feito escolhas técnicas para compor o governo, inclusive no Ministério da Defesa, destacando que a ingerência político-partidária levou à ineficiência e corrupção nas instituições.

Bolsonaro agradeceu, ainda, o trabalho do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, e a amizade de anos que tem com ele. “O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”, afirmou o presidente, durante a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Defesa.

Em abril, Villas Bôas se envolveu em uma polêmica ao fazer, na véspera do julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Lula no STF (Supremo Tribunal Federal), um post no Twitter repudiando a “impunidade” e dizendo que o Exército estava “atento às missões institucionais”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O governo federal vai dar prosseguimento ao processo de privatização da Eletrobras, disse o novo ministro de Minas e Energia
Bolsonaro assinou uma medida provisória que define o primeiro escalão do governo federal com 22 ministérios
https://www.osul.com.br/ao-dar-posse-aos-novo-ministro-da-defesa-bolsonaro-elogiou-o-ex-presidente-fernando-collor-mas-omitiu-o-nome-de-fernando-henrique-cardoso/ Ao dar posse ao novo ministro da Defesa, Bolsonaro elogiou o ex-presidente Fernando Collor e omitiu o nome de Fernando Henrique Cardoso 2019-01-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar