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Brasil Ao menos 30 decisões judiciais proíbem a obstrução de rodovias federais no País

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O governo federal concordou em eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o País. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou ter chegado a 30 o número de decisões judiciais proibindo a obstrução de rodovias federais durante as manifestações de greve de caminhoneiros no País. Os entendimentos mais recentes ocorreram no Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Também foram proibidas obstruções nas rodovias do Acre, Ceará, Sergipe, São Paulo, Paraná, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Rondônia.

As decisões, porém, apenas reforçam a liminar obtida na sexta-feira, 25, pela AGU no STF (Supremo Tribunal Federal) para desbloqueio de todas as rodovias e acostamentos, com alcance nacional. O ministro Alexandre de Moraes acatou o pedido do órgão para a imposição de multa de 100 mil reais por hora às entidades responsáveis pelos atos e de 10 mil reais por dia para cada motorista.

Antes da obtenção da liminar, outras 11 ações já haviam sido propostas pelas procuradorias da AGU. Decisões ainda eram aguardadas nos Estados do Maranhão, Amazonas, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso Sul, Goiás e São Paulo. De acordo com a AGU, as 41 ações foram distribuídas em pedidos de reintegração de posse de rodovias federais ocupadas e interditos proibitórios, mecanismo usado para tentar prevenir novas invasões.

Movimento

Ontem, circulou pelas redes sociais e aplicativos de conversas, que a liberação de trechos de estradas estava longe de significar o fim da greve. Em grupos de WhatsApp dos caminhoneiros, a ordem era manter a paralisação, pelo menos, até terça-feira. A maioria concordou em liberar as estradas e continuarem estacionadas em pontos estratégicos.

Mas, nas últimas postagens, lideranças dos caminhoneiros começam a organizar novas paralisações a partir desta segunda-feira. Em um vídeo, representantes chamaram, além dos caminhoneiros, veículos de passeio para parar as BRs. Além disso, uma manifestação em pontos estratégicos das principais capitais também está sendo organizada.

Pelo tom das conversas, as reivindicações vão além do problema do preço do diesel. Depois da dimensão que a greve tomou nos últimos dias, os motoristas acreditam que podem mudar o rumo do País. Cada um tem uma tese, mas todos apostam no força do exército como aliada e na intervenção militar como solução para os problemas do País.

Alguns vídeos mostraram a atuação dos soldados acionados para liberar as estradas. Eles são recepcionados com palmas e continência pelos caminhoneiros, que prometem manter um protesto pacífico, o que é apoiado pelos soldados. Em outros vídeos, a polícia militar também demonstra apoio aos grevistas.

 

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