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Brasil Ao se despedir do cargo de ministro da Fazenda, Henrique Meirelles confirmou o secretário-executivo Eduardo Guardia como seu substituto

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Para Meirelles (E), Guardia (D) terá desafios como o crescimento do emprego. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na tarde dessa sexta-feira, ao se despedir do cargo de ministro da Fazenda, Henrique Meirelles confirmou que o secretário-executivo da pasta, Eduardo Guardia, será o seu substituto. Ele disse que, assim como ocorreu com ele ao assumir o cargo, Guardia contará com o apoio do presidente Michel Temer.

“A crise está superada, mas ainda há coisas a serem enfrentadas”, acrescentou. “Esse legado não pode ser perdido e nem esquecido. Precisamos persistir nesse caminho que levou o País à rota do crescimento. É preciso perseverança e coragem. O novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, vai garantir que essa política continue.”

Apesar de suas já manifestadas ambições ao Palácio Planalto como cabeça-de-chapa do MDB ou como vice de Temer, Meirelles não mencionou qual o cargo que pretende disputar nas eleições deste ano. Ele se limitou a dizer que está encerrando “um ciclo importante” em sua vida e frisou que teve orgulho por ter ajudado o País a sair de crises em momentos diferentes.

“A crise econômica prejudica o dia-a-dia das pessoas”, declarou. “Ela retira comida do prato dos mais pobres, diminui a capacidade de compra das famílias e cria desemprego. E também acaba com a esperança das pessoas. Em minha função no Banco Central [durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva], assim como na Fazenda, a missão que assumi foi a de ajudar o Brasil.”

Meirelles enfatizou, ainda, que Temer o convidou a assumir a Fazenda em um dos momentos mais difíceis para o País: “Encontramos desemprego, inflação, perda de renda e falta de respeito com os pagadores de imposto”.

Novo titular

Para Meirelles, Guardia terá alguns desafios. A seu ver, o principal deles é o crescimento dos índices de emprego. Ele lembrou, ainda, que há medidas em discussão no Congresso Nacional, tão importantes para a economia como as reformas da Previdência e do PIS/Cofins e a privatização da Eletrobras.

“O fato concreto é que o trabalho continua”, avaliou. “O importante é que mudamos a direção. Estávamos indo para uma direção que levava à recessão.”

Ainda no que se refere à questão fiscal, o ex-ministro lembrou que o Brasil já aprovou o testo de gastos públicos, conquista que define como “fundamental”, pois “a confiança dos agentes econômicos tem como consequência o aumento do consumo e a retomada do crescimento do País”.

Meirelles relatou ter conversado com o presidente Temer por duas vezes nessa sexta-feira. Na primeira, logo pela manhã, comunicou a decisão de deixar o cargo. Na segunda, conversou sobre o seu substituto.

Reforma ministerial

O Diário Oficial da União dessa sexta-feira publicou a exoneração de nove ministros que pretendem concorrer nas eleições de outubro. Deixaram as suas respectivas pastas Mendonça Filho (Educação), Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Leonardo Picciani (Esportes), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Dyogo Oliveira (Planejamento), Marx Beltrão (Turismo).

No caso de Henrique Meirelles (Fazenda) e Helder Barbalho (Integração Nacional), os seus respectivos afastamentos pelo governo federal foram confirmados mais tarde que os demais, por meio de uma edição-extra do Diário. Todas as saídas já eram esperadas e tiveram como motivo o fato de que nessa sexta-feira se esgotava o prazo para que ocupantes de cargos no Executivo se desincompatibilizem para se candidatarem a cargos eletivos.

 

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