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Redação O Sul
| 7 de agosto de 2019
A Câmara dos Deputados terminou sua apreciação sobre a reforma da Previdência, nesta quarta-feira (07). A análise dos destaques era a última etapa de votação da medida na Casa. Os parlamentares analisaram oito propostas de alteração ao texto-base e rejeitaram todas.
A sessão se estendeu por mais de 9 horas e as sugestões de mudanças se referiam à versão da reforma aprovada na madrugada desta quarta, já em segundo turno, pelos parlamentares.
Veja as alterações rejeitadas:
- O PT propôs a retirada do dispositivo que desconsidera contribuições abaixo do piso mínimo das categorias para contar o tempo de contribuição;
- O PT também tentou retirar uma parte referente ao Benefício de Prestação Continuada. O trecho insere na Constituição a previsão de que somente idosos e pessoas com deficiência em famílias com renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo tenham direito ao BCP;
- Outro item ao qual o PT se opôs foi a regra de cálculo do valor do benefício. Ela contabiliza 60% da média aritmética com acréscimo de 2% do tempo de contribuição que exceder o período de 20 anos de contribuição, para aposentados pelos regime geral e próprio de Previdência;
- O PCdoB tentou retirar do texto o item que prevê valor de um salário mínimo para pensão por morte, quando for a única fonte de renda formal do dependente.
- O Novo propôs a retirada da transição para servidores públicos e da iniciativa privada, que e estabelece idade mínima de 57 anos para mulheres e para homens, mais 30 anos de contribuição para mulheres e 35 anos para homens;
- O PDT também quis mudar a regra acima de transição;
- O PSB tentou modificar as regras para a aposentadoria dos servidores públicos expostos a agentes químicos e biológicos prejudiciais à saúde;
- O PSOL quis alterar as regras do abono salarial, retirando o trecho que prevê “pagamento anual de abono salarial em valor de até um salário mínimo” para quem recebe até R$ 1.364,43 e as empresas tenham contribuído para o PIS/Pasep.
Agora, o próximo passo da tramitação da medida é o Senado Federal. A previsão é de que o texto seja enviado já nesta quinta-feira (08).