Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2021
Falta de energia atingiu o Rio de Janeiro e Minas Gerais
Foto: Reprodução de TVO ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou neste domingo (19) que o apagão que afetou parte da Região Sudeste na noite de sábado (18) não teve relação com a crise hídrica do País.
Segundo o ONS, às 21h21min de sábado “houve um desligamento total da Subestação de Rocha Leão”. Localizada em Rio das Ostras, na Região dos Lagos fluminense, a subestação pertence à Furnas, que já tinha admitido a falha em nota neste domingo.
“As proteções atuaram corretamente para isolamento da falha, causando o desligamento de todos os equipamentos. A equipe técnica de Furnas prontamente iniciou os procedimentos para o restabelecimento do fornecimento”, detalhou a empresa.
O ONS afirmou que entrou em ação a “proteção diferencial de barras do setor de 138 kV”, afetando cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Às 22h32min, o abastecimento estava normalizado.
O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos e se foi um problema técnico ou um erro humano.
No Rio de Janeiro, houve relatos de apagão em 13 cidades das regiões dos Lagos e Serrana. Em Minas Gerais, mais de 60 municípios registraram a queda de energia.
O que é proteção diferencial de barras?
Todas as subestações de energia têm um barramento de entrada — uma espécie de distribuidor de energia para o sistema. A proteção diferencial de barras existe para evitar curtos-circuitos quando há uma queda repentina de energia nesse distribuidor.
Se a subestação fosse uma casa, a proteção de barras seria o disjuntor geral. A “chave de luz” do painel normalmente desarma quando uma das fases cai ou quando há oscilações grandes nas tomadas.