Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de junho de 2016
				O novo presidente da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), Guilherme Campos, convocou 40 dirigentes de sindicatos e associações de funcionários para uma reunião na qual expôs um retrato dramático da estatal: o rombo acumulado nos quatro primeiros meses do ano já chega a 700 milhões de reais e o dinheiro para pagar a folha salarial dura apenas até setembro.
Nem o passado é certo: o prejuízo de 2,1 bilhões de reais de 2015, que constitui um recorde histórico, ainda pode mudar porque há três versões diferentes para o tamanho do aporte realizado no plano de saúde dos empregados. Mesmo antes da publicação do balanço, Campos tem um desafio para enfrentar: a data-base dos 117 mil funcionários é em agosto e a ECT se vê frequentemente pressionada por ameaças de greves. A postura adotada é de ouvir os representantes sindicais na tentativa de encontrar soluções, mas o novo dirigente prevê dificuldades na concessão de aumentos salariais aos funcionários.