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Saúde Aplicativos de paquera estimulam encontros de obesos, “coroas” e outros grupos

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Grupo Match.com, responsável pelo Tinder e pelo Par Perfeito, já lançou no Brasil o "Divino Amor", para evangélicos. (Foto: reprodução)

A noção de que os opostos se atraem está sendo questionada por novos sites e aplicativos de namoro voltados para públicos segmentados. Agora, em vez de procurar em um mar de pretendentes oferecidos por ferramentas tradicionais como o Tinder, você pode entrar no site Coroa Metade se tem mais de 40 anos. Se tem sobrepeso ou obesidade, pode se cadastrar no Amor de Peso, para pessoas com IMC (índice de massa corporal) acima de 29.

Gays, funcionários públicos, pessoas que procuram relacionamento casual ou então que não querem saber de pegação já têm opção de site ou aplicativo específico – o mercado da paquera seletiva só cresce. O grupo Match.com, responsável pelo Tinder e pelo Par Perfeito, já lançou no Brasil o Divino Amor, para evangélicos, e o G Encontros, para gays. Juntos, os dois sites ganham 60 mil novos usuários por mês. “Segmentar é uma tendência não só na América Latina, mas nos EUA e na Europa”, diz Gaël Deheneffe presidente do grupo Match.com para a América Latina.

Pegando carona na segmentação, a jornalista Paola Canella se juntou a quatro amigos para criar o 40street, segundo ela, um “facilitador de encontros para quem tem mais de 40 anos”. O aplicativo, gratuito, será lançado no dia 30 deste mês. A fanpage no Facebook tem mais de 27 mil seguidores.

Você fica mais seletivo depois dos 40. Em uma ferramenta assim a pessoa já sabe o que vai encontrar”, diz. Funcionou para Shirlei Pires, 51, técnica em laboratório, que estava desiludida com os homens quando uma amiga a convenceu a se inscrever no site “Coroa Metade”, que cobra 37,90 reais por mês.
“Eu não acreditava que poderia funcionar. Pensava que nesses sites só tinha gente atrás de pegação e eu não estava interessada nisso, queria uma coisa mais madura.” 
Em dois meses ela conheceu o funcionário público Paulo Sergio Calabria, 52 anos. Alguns telefonemas depois, os dois se encontraram para tomar um sorvete. Em oito meses, estavam morando juntos.

Se não fosse o site, ela tem certeza que ainda estaria sozinha. “É muito difícil conhecer alguém nessa faixa etária. Eu saía com meus amigos e me sentia deslocada porque era a única solteira”, diz ela. A estudante Luana Goulart, 20 anos, também encontrou um par graças a uma ferramenta de namoro segmentado, o aplicativo Kickoff, para quem quer relacionamento sério.

Luana não conhece muita gente na cidade em que vive atualmente. Quando ficou solteira, em novembro de 2014, apelou para um aplicativo tradicional de namoro, mas não deu certo. “Achei bagunçado, é muita gente desconhecida. Encontrei algumas pessoas, mas não deu certo.” O Kickoff só mostra dez pessoas por dia e todas têm pelo menos um amigo em comum com o usuário. Em pouco mais de um mês, Luana já conheceu um rapaz. “Estamos saindo há três semanas. Para mim, o aplicativo foi ótimo.” (Folhapress)

 

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https://www.osul.com.br/aplicativos-de-paquera-estimulam-encontros-de-obesos-coroas-e-outros-grupos/ Aplicativos de paquera estimulam encontros de obesos, “coroas” e outros grupos 2015-05-06
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