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Brasil Após a reforma da Previdência, o ministro da Economia quer a reforma do Estado e o enxugamento das autarquias

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Uma das ações em estudo pela equipe econômica é rever o papel das autarquias do governo federal. Na foto, o ministro Paulo Guedes. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ministro Paulo Guedes (Economia) começa a delinear sua agenda pós-Previdência em reunião com todos os secretários especiais nesta quinta-feira (11). A prioridade é estimular crescimento e geração de emprego – e um dos pilares da nova fase será uma reforma do Estado.

Uma das ações em estudo pela equipe econômica é rever o papel das autarquias do governo federal. Após diagnóstico, há sinais de que algumas podem ser extintas, outras fundidas ou ainda incorporadas.

“Explorados”

Paulo Guedes teve um dia de pop star em um evento voltado ao mercado financeiro na semana passada, em São Paulo. Entre aplausos e risadas, fez um panorama dos desafios do governo, falou sobre Previdência e usou seu estilo polêmico para definir os problemas que vê no Brasil. Ele disse que “somos 200 milhões de trouxas explorados” por poucas empresas.

“O Brasil é uma pirâmide de cabeça para baixo, com a União com o todo [de recursos], ao contrário dos Estados Unidos. Se falta segurança pública, hospital, saneamento, esse recurso tem que descer. Não pode estar lá em cima. Nós somos 200 milhões de trouxas, explorados por duas empreiteiras, quatro bancos, seis distribuidoras de gás, uma produtora de petróleo”.

Convidado para falar sobre “o Brasil e seus caminhos”, Guedes foi a principal atração do primeiro dia do Expert 2019, promovido pela XP Investimentos, voltado exclusivamente para agentes do mercado financeiro. Guedes estava jogando em casa: ao subir ao palco do auditório principal, lotado, foi recebido com um minuto de aplausos em pé. Ao fundo, ouvia-se o grito “meu presidente”. O ministro fez um pequeno retrospecto da economia brasileira nos últimos anos e tratou de como tem tentado fazer diferente.

Na palestra, que foi de gastos públicos a relações internacionais, seu jeito polêmico foi o que mais causou reações – em especial quando criticou as gestões anteriores e seu “abuso na centralização do poder”. “O presidente torce para um time, surge um estádio. O presidente gosta de um empresário, ele vira o maior produtor de proteína do mundo. Gosta de outro, vira a maior empreiteira da América Latina. Não pode ser assim. Você precisa ter competição, precisa de mercado”, afirmou Guedes.

O ministro, originário do mercado financeiro, também arrancou risadas e aplausos ao falar das novas relações econômicas do país internacionalmente. “O eixo [econômico] do mundo mudou pra Ásia, está todo mundo saindo da miséria. O chinês, quando nasce, já amarra uma TV de tela plana nas costas, joga no [Oceano] Pacífico, vem pra cá e vende esse negócio”, brincou. “Enquanto isso, o Brasil, abraçado com a Argentina, afundou.”

tags: economia

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