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Mundo Após Argentina, Paraguai também anuncia reforço da fronteira por risco de fuga do Comando Vermelho

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Mais de 2.500 policiais invadiram o Complexo do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos e mais de 100 presos.

Foto: Reprodução
Mais de 2.500 policiais invadiram o Complexo do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos e mais de 100 presos. (Foto: Reprodução)

Após a Argentina, o governo do Paraguai também anunciou o reforço do controle das fronteiras. A medida acontece na esteira da operação Contenção, no Rio de Janeiro, com objetivo de conter a expansão do Comando Vermelho. Mais de 2.500 policiais invadiram o Complexo do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos e mais de 100 presos.

Em um comunicado assinado nessa quarta-feira (29), o Codena (Conselho de Defesa Nacional) do Paraguai, afirmou que foi emitido um alerta para a tríplice fronteira sobre a possibilidade de membros do Comando Vermelho fugirem a países vizinhos.

O conselho anunciou que, diante dessa situação, as autoridades adotaram medidas extraordinárias de prevenção e vigilância em toda a faixa fronteiriça do leste do Paraguai.

Entre as medidas citadas, o Codena afirmou que será reforçado o controle migratório e do trânsito na fronteira, aumento do patrulhamento e monitoramento de zonas fronteiriças, a fim de prevenir entradas ilegais, intensificação de operações de emergência e ações conjuntas com os governos do Brasil e da Argentina.

Segundo as polícias Civil e Militar, o Comando Vermelho controla mais de mil favelas no Rio de Janeiro, o equivalente a seis em cada dez comunidades do estado. As demais áreas são dominadas por milícias e outros grupos criminosos.

Nos últimos anos, a facção ampliou suas formas de exploração dos territórios, cobrando “pedágios” de moradores para o acesso a serviços básicos como gás, internet e transporte. Além da presença no Rio, o Comando Vermelho expandiu sua influência para outras regiões do país, disputando rotas de tráfico no Norte e Nordeste.

Dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) indicam que a facção já atua em 24 estados e no Distrito Federal, consolidando-se como a maior organização criminosa em atividade no Brasil.

A ministra de Segurança Nacional da Argentina, Patricia Bullrich afirmou pelas redes sociais, também na quarta-feira, que as fronteiras do país estão sendo reforçadas para “proteger os argentinos de qualquer ‘desmobilização’ que possa ser gerada pelos conflitos no Rio de Janeiro. A segurança do nosso país vem sempre em primeiro lugar”.

No comunicado, a ministra solicita à Secretaria de Segurança Nacional “envio aos agentes posicionados na fronteira o manual de reconhecimento de sinais que caracterizam esses grupos narcoterroritas” com objetivo de facilitar as possíveis identificações.

“Ao mesmo tempo, que sejam ativados os contatos com as forças policiais do Brasil e do Paraguai para uma tarefa conjunta, com o objetivo de garantir o intercâmbio de informações e as capacidades operacionais”, pede a ministra.

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