Domingo, 19 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2015
O ataque terrorista que matou três pessoas nas imediações do Stade de France durante o amistoso entre França e Alemanha no dia 20 provocou uma mudança que durará por um bom tempo – e talvez seja definitiva – no futebol europeu. Não dentro de campo, mas no esquema de segurança montado para cada partida. Mais policiais armados, mais agentes à paisana infiltrados entre as pessoas e mais rigor na revista dos torcedores.
O sistema de segurança preparado para o jogo entre franceses e alemães levava em conta que o presidente François Hollande estaria presente. Mas o atentado mostrou às autoridades europeias que uma nova era tinha de começar em termos de policiamento nos estádios: todos os jogos terão rigor máximo no controle de torcedores. Qualquer indício de que um ataque pode ocorrer, os jogos serão cancelados.
Dias depois dos atentados em Paris, o amistoso entre Bélgica e Espanha em Bruxelas foi cancelado por medida de segurança. O jogo entre Alemanha e Holanda em Hanover também foi cancelado. Já em Londres (Reino Unido), foi inaugurada a era dos esquemas de segurança antiterrorismo em partidas de futebol com o amistoso entre Inglaterra e França.
O plano de segurança do clássico que Real Madrid e Barcelona disputaram no sábado no Santiago Bernabéu começou a ser posto em prática na quarta-feira. Foi constante a varredura das ruas de acesso à arena em busca de artefatos explosivos. Foram instalados três postos de controle para revista do público e proibida a entrada com mochilas, bolsas e sacolas. Para a Eurocopa, que será em junho na França, o rigor e a vigilância serão maiores. (AE)