Sexta-feira, 30 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 28 de maio de 2025
Segundo dados do Bitybank, maior banco de criptomoedas brasileiro, o volume de negociações dos doláres digitais USDT e USDC, conhecidos também como stablecoins, cresceu mais de 160% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O avanço reflete a facilidade de investidores posicionarem parte dos recursos em moedas fortes, como o dólar ou euro, e também a agilidade na transferência internacional de valores.
“Agora, como a nova alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) definido pelo governo, pagamentos com stablecoins ganharam um impulso extra, pois além de toda agilidade e facilidade da operação, os ativos também permitem custos reduzidos, uma vez que o IOF não se aplica diretamente ao uso desses criptoativos”, diz Ney Pimenta, CEO do Bitybank.
Enquanto remessas internacionais feitas por meio de bancos tradicionais levam, em média, 2 dias para chegar ao destinatário, as transferências com criptomoedas demoram minutos – e podem ser feitas até mesmo nos finais de semana ou após o horário comercial.
Além de agilizar os processos, essa dinâmica se traduz em economia para as empresas, que podem reduzir custos relacionados à estocagem de moedas, juros diários de empréstimos ou multas por atrasos nas remessas de valores. “Agora, com o novo percentual de IOF, as companhias que ainda não adotaram essa tecnologia terão um enorme incentivo para utilizá-la, podendo reduzir em até 10 vezes o impacto do novo imposto sobre seus custos”, diz Pimenta.
Para além do corporativo, o aumento do IOF para 3,5% também pesa no bolso das pessoas físicas ao impactar, diretamente, algumas operações cotidianas. São exemplos viagens internacionais, cursos no exterior, pagamentos de serviços de streaming estrangeiros, uso de plataformas de trabalho global ou transferências pontuais para parentes e amigos que vivem em outros países.
“Esse aumento do IOF irá impactar diretamente pequenos e médios empreendedores, freelancers, turistas e qualquer cidadão que precise pagar ou receber do exterior. Este movimento do governo incentiva a adoção de outras alternativas, como stablecoins, que acabam se tornando cada vez mais atrativas pela sua eficiência e baixo custo”, pontua Pimenta.
O aumento gradativo da demanda por stablecoins no Brasil contribui para que o Bitybank acelere o desenvolvimento de alguns produtos voltados para essa frente.
“Oferecemos desde um cartão de crédito que permite pagamentos diretamente com dólares digitais, até um sistema que busca pelo melhor preço de USDT e USDC – as duas principais stablecoins do mercado – em dezenas de provedores de liquidez, o que garante que o cliente consiga comprar ou vender pela melhor oferta”, diz Ton Marques, líder de produtos no Bitybank.
As soluções da companhia seguem uma tendência geral do mercado, uma vez que bancos tradicionais já, inclusive, reconhecem que o uso de stablecoins é uma prática consolidada. “O grande ganho que as stablecoins promovem é operacional. Esses ativos elevam a eficiência das operações e, ao mesmo tempo, diminuem o custo das transações”, afirma Ibiaçu Caetano, diretor financeiro no Bitybank.
No segmento de investimentos, as stablecoins ganham, igualmente, relevância. “Essa categoria de criptoativos deixa de ser apenas uma alternativa de investimento para se tornar uma ferramenta real de proteção patrimonial e liberdade financeira. Oferecer soluções simples, seguras e acessíveis para o dia a dia das pessoas é o que nos move a trazer esses ativos para a realidade dos brasileiros”, diz Bárbara Rocha, diretora de marketing no Bitybank. As informações são do site Infomoney.