Quinta-feira, 11 de setembro de 2025

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Notícias Após condenação de Bolsonaro, presidente do PL diz que vai negociar anistia com o presidente do Senado

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Costa Neto afirmou que a condenação do ex-presidente reforça a necessidade de articulação pela anistia geral e irrestrita. (Foto: Reprodução)

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a formação de maioria na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por participação na trama golpista reforça a necessidade de articulação por um projeto de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro que contemple o ex-mandatário.

Valdemar disse que já contava com o revés no STF e que determinou que o secretário-geral do partido, o senador Rogério Marinho (RN), assuma a articulação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pelo tema.

Alcolumbre tem rejeitado a proposta defendida pela oposição da Câmara por um projeto de anistia que contemple envolvidos em atos golpistas e pode beneficiar Bolsonaro, além de afirmar que trabalha em uma proposta alternativa.

“Vamos ter que partir para a anistia, não há opção que não englobe colocar o Bolsonaro nesse projeto. Já sabíamos que o Bolsonaro estava condenado de antemão, eles (ministros do Supremo) não querem o Bolsonaro. O problema é o governo junto com o Supremo: isso gera uma força muito grande. Nosso foco agora é negociar a anistia no Senado, articular com Alcolumbre”, afirmou.

Nessa quinta (11), a ministra Cármen Lúcia, do STF, votou para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros sete réus da trama golpista por organização criminosa, tentativa de golpe de estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado, o que forma maioria para a punição dos réus por esses crimes.

“Jair Messias Bolsonaro praticou os crimes imputados a ele na condição de líder da organização criminosa. Houve cooptação de comandos (das Forças Armadas) para a instituição de medidas antidemocráticas, ficou devidamente demonstrado isso”, disse Cármen.

A ministra afirmou ainda que a investigação reuniu provas suficientes para comprovar a tentativa de ruptura institucional. “A Procuradoria fez prova cabal de que grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras-chaves do governo, das Forças Armadas e órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022 e minar o livre exercício dos demais Poderes Constitucionais constitucionais, especialmente o Judiciário”.

Segundo a ministra, Bolsonaro foi o “causador” de toda a trama.

“Diferente do alegado, ele não foi tragado para o cenário das insurgências. Ele é o causador, o líder da organização que promovia toda, que se movia de todas as formas com articulação alinhada para que se chegasse ao que se chegasse ao objetivo da manutenção ou ou tomada do poder”, afirmou a magistrada. As informações são de O Globo.

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