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Política Após depoimento ao Supremo, general Braga Netto pede para deixar a prisão

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Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado no Rio de Janeiro

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado no Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os advogados do general Walter Braga Netto pediram na terça-feira (10) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes a soltura do militar.

O pedido foi feito após o ex-ministro da Defesa prestar depoimento à Corte na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado. Braga Netto negou as acusações de ter entregue dinheiro em uma caixa de vinho ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e de ter conhecimento sobre a trama golpista.

Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e de tentar obter detalhes dos depoimentos da delação de Cid.

De acordo com a defesa do general, com o encerramento dos interrogatórios do chamado “núcleo” 1 da trama golpista, a prisão não se justifica mais. “Diante de todo o exposto, ratificando os pedidos já submetidos a esse STF e, especialmente, diante da atual situação fático-processual de encerramento da instrução dessa ação penal, requer-se a revogação da prisão preventiva”, solicitou a defesa.

Braga Netto está preso nas instalações da Vila Militar no Rio de Janeiro.

Interrogatórios

Braga Netto foi o último réu interrogado do “núcleo 1” da ação penal pelo relator Alexandre de Moraes. Os outros interrogados, na segunda (9) e na terça-feira, foram: Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Jair Bolsonaro, ex-presidente; e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição de Bolsonaro e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano.

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