Segunda-feira, 17 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Após duas quedas, a confiança do consumidor brasileiro aumentou em outubro

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Divulgação)

Após duas quedas mensais seguidas, a confiança do consumidor brasileiro cresceu em outubro, em meio às expectativas sobre o desfecho das eleições e a redução da incerteza política, informou nesta quarta-feira (24) a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Em outubro, o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da Fundação Getulio Vargas avançou para 86,1 pontos, ante 82,1 pontos em setembro, retornando a nível próximo a maio deste ano (86,9 pontos), mas se mantendo ainda em patamar baixo em termos históricos.

“O resultado mostra que, apesar de ainda não ter o resultado das urnas, o consumidor está esperançoso e otimista em relação aos próximos meses. O fim do período eleitoral diminui a incerteza política e gera expectativa de mudanças na condução da política econômica para o início do novo governo. O efeito ‘lua de mel’ é esperado, mas a continuidade desses ganhos na confiança dependerá de ações efetivas do próximo presidente”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Segundo a FGV, o subíndice que mais contribuiu para o avanço da confiança em outubro foi o de ímpeto de compras. O indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis subiu 12 pontos atingindo 90,7 pontos, maior nível desde outubro de 2014 (92,9).

Segundo a FGV, houve aumento da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800 e R$ 9.600. O maior avanço foi na classe de renda com menor poder aquisitivo (renda familiar até R$ 2.100 mensais), cujo índice subiu 9,3 pontos.

O levantamento coletou informações de 1944 domicílios entre os dias 1 e 20 de outubro. Em outubro, o ISA (Índice de Situação Atual) registrou queda de 0,4 ponto, para 71,9 pontos. Mas esse resultado foi compensado pelo ganho de 6,9 pontos no IE (Índice de Expectativas), que foi a 96,6 pontos, o maior nível desde abril de 2018.

O indicador sobre as perspectivas para a situação econômica nos seis meses seguintes registrou avanço de 6,1 pontos, para 106,1 pontos, o patamar mais elevado desde maio de 2018. O cenário no Brasil é de ritmo fraco de crescimento da atividade econômica aliada a um desemprego ainda elevado e incertezas acentuadas com o cenário eleitoral, o que vem contendo o ímpeto de consumo e de investimentos. Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, a expectativa do mercado é de que a economia cresça 1,34% em 2018, menos da metade do que era esperado do começo do ano.

Renda

Houve aumento da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800 e R$ 9.600. O destaque positivo ocorreu na classe de renda com menor poder aquisitivo (renda familiar até R$ 2.100 mensais), cujo índice subiu 9,3 pontos, influenciando a alta da confiança no mês. Para esses consumidores, há uma expectativa grande de melhora da situação econômica, situação financeira das famílias, intenção de compra de bens duráveis e emprego.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Bolsonaro promete o fim do “coitadismo” de nordestinos, gays, negros e mulheres
Donald Trump voltou a criticar o presidente do Banco Central americano pelo aumento de juros
https://www.osul.com.br/apos-duas-quedas-a-confianca-do-consumidor-brasileiro-aumentou-em-outubro/ Após duas quedas, a confiança do consumidor brasileiro aumentou em outubro 2018-10-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar