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Esporte Após “festa” no Pan, brasileiros vão enfrentar elite em esportes até Rio-16

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Atletas de esportes considerados vitais como natação, atletismo e judô vão enfrentar seu rivais mais fortes, deixando mais claro a viabilidade do Brasil chegar ao top-10 da Olimpíada, como pretende o COB (Comitê Olímpico do Brasil). (Foto: Júlio Cortez/AP)

Depois de 20 dias de disputas nos Jogos Pan-Americanos, as principais modalidades esportivas do Brasil terão a partir do mês que vem seu verdadeiro teste rumo à Rio-2016.

Atletas de esportes considerados vitais como natação, atletismo e judô vão enfrentar seu rivais mais fortes, deixando mais claro a viabilidade do Brasil chegar ao top-10 da Olimpíada, como pretende o COB (Comitê Olímpico do Brasil).

“Os Mundiais vão mostrar se o caminho está certo”, afirmou o diretor-executivo de esportes do COB, Marcus Vinícius Freira, após a confirmação de que o País terminara o Pan de Toronto com 141 medalhas, dentro da meta estabelecida pela entidade.

“As 17, 18, 19 modalidades que nós focamos esforços para 2016 seguem confirmando o que esperamos. É um mapa vivo, que pode mudar. Mas sabemos que o Brasil precisa medalhar em mais de dez modalidades no Rio para ficar no top-10”, explicou Freire.

A meta do COB para 2016 é ter entre 27 e 30 medalhas.

Rússia

Já em meio ao Pan, começou o Mundial de Desportos Aquáticos em Kazan, na Rússia. Lá estão medalhistas pan-americanos como Ingrid Oliveira, revelação dos saltos ornamentais, a equipe de polo aquático masculina, alçada a favorita ao pódio devido às últimas atuações em Toronto e na Liga Mundial, além do time de natação que conquistou 26 pódios no Pan, com dez ouros, reforçado pelo campeão olímpico Cesar Cielo.

Lá eles enfrentarão a equipe principal dos Estados Unidos, que não esteve no Pan, para citar um exemplo.

Em agosto, outros esportes com os quais o COB conta na soma de pódios para 2016 estarão em seus respectivos mundiais também.

Na canoagem velocidade, de 19 a 23 de agosto, em Milão (Itália), Isaquias Queiroz coloca à prova seus bons tempos em Toronto contra o alemão Sebastian Brendel, hoje seu provável grande adversário na Rio-2016.

Na sequência, o atletismo tenta se recuperar dos péssimos resultados nas três últimas grandes competições: zerou na Olimpíada de Londres-2012, zerou no Mundial de Moscou-2013 e conquistou apenas um ouro e 13 medalhas em Toronto-2015.

“Existem pontos de atenção [na delegação]. O atletismo é um. Vamos conversar com eles quando voltarmos ao Brasil”, disse Freire.

A grande expectativa no Mundial, de 22 a 30 de agosto, em Pequim (China), é em relação ao salto com vara masculino e feminino, com Fabiana Murer, que tem ótimas marcas no ano, e Thiago Braz precisando apagar a decepção do Pan canadense.

Ainda em agosto, de 24 a 30, em Aztana (Cazaquistão), o judô pode provar porque está na cabeça dos esportes que podem dar mais medalhas ao Brasil na Rio-2016.

No último Mundial, em 2014, o Brasil saiu com um ouro, uma prata e dois bronzes. No Pan foram 13 medalhas em 14 disputadas. Agora, asiáticos e europeus, potências da modalidade, estarão na briga.

Há ainda quem precise do Mundial deste ano para classificar a equipe para 2016.

É o caso da ginástica artística brasileira. Mais do que um bom desempenho individual de Arthur Zanetti nas argolas, por exemplo, os ginastas precisam ficar entre os oito melhores por equipes em Glasgow (Escócia) para ter um time completo pela primeira vez na Olimpíada.

Outro bom exemplo é o da seleção feminina de handebol que celebrou, tanto quanto o ouro em Toronto, a possibilidade de treinar para o Mundial da Dinamarca, em dezembro, quando defende seu título ganho em 2013. A Europa é a Meca da modalidade. No Pan, elas são pentacampeãs. Ou seja, a hora da verdade está perto de chegar. (Ítalo Nogueira, Marcel Merguizo e Paulo Roberto Conde/Folhapress)

tags: Brasil

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https://www.osul.com.br/apos-festa-no-pan-brasileiros-vao-enfrentar-elite-em-esportes-ate-rio-16/ Após “festa” no Pan, brasileiros vão enfrentar elite em esportes até Rio-16 2015-07-27
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