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Mundo Após um míssil da Coreia do Norte sobrevoar o Japão, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que “todas as opções estão sobre a mesa”

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Em comunicado oficial, Trump afirmou que a Coreia do Norte sinaliza "desprezo" com países vizinhos e com a ONU. (Foto: Reprodução)

Depois que a Coreia do Norte lançou um míssil que sobrevoou o Japão na segunda-feira (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que não haverá trégua para o governo de Pyongyang e que “todas as opções estão sobre a mesa.”

“A mensagem da Coreia do Norte sinalizou seu desprezo para países vizinhos e as Nações Unidas com um comportamento internacional inaceitável”, afirmou Trump. A crise entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos se agravou no início de agosto, quando o governo norte-coreano anunciou que pretendia lançar quatro mísseis Hwasong-12 de médio alcance em um ataque nas proximidades da ilha de Guam, território dos Estados Unidos no oceano Pacífico.

Em reação, Trump prometeu responder “com fogo e fúria como o mundo nunca viu” se o país asiático insistisse nas ameaças. Em resposta, o general Kim Rak Gyom, comandante da Força Estratégica do Exército do Povo Coreano, disse que o presidente americano não tinha entendido.

O tom da discussão subiu, com Trump afirmando que que sua ameaça de responder com “fogo e fúria” às provocações da Coreia do Norte talvez não tenha sido “forte o suficiente”. “É melhor a Coreia do Norte começar a agir direito ou ela estará em apuros como poucos países já estiveram antes”, disse.

Por sua vez, os militares norte-coreanos prometeram “destruir sem perdão os provocadores que estão fazendo tentativas desesperadas de sufocar a Coreia do Norte” e afirmaram que os Estados Unidos iriam “sofrer uma derrota vergonhosa e uma condenação final”, caso “persistam em suas aventuras militares, sanções e pressões extremas”.

China

A China, principal aliada econômica e diplomática de Pyongyang, também alertou nesta terça-feira que a crise na península coreana alcançou um “ponto de inflexão” depois do lançamento de um míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão e pediu moderação às partes em conflito.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, reiterou o apelo para a retomada das negociações de paz e afirmou que as “pressões e as sanções” contra o regime comunista de Pyongyang “não podem resolver o problema”. “A única via de saída é através do diálogo e das consultas”, afirmou Hua.

A porta-voz lembrou que a China se opõe aos programas nucleares e balísticos da Coreia do Norte, mas afirmou os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram uma e outra vez manobras militares e exerceram pressão militar” sobre Pyongyang.

A porta-voz reiterou a proposta realizada pela China de “suspensão dupla” pela qual os EUA e Seul ofereceriam parar com suas manobras, em troca que a Coreia do Norte não realizasse mais testes balísticos e nucleares.

Diante de uma possível resposta dos EUA ao novo desafio norte-coreano, Hua advertiu que “todas as partes envolvidas devem evitar ações que possam gerar uma escalada da tensão”. (AG)

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