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Mundo Após o Museu de História Natural de Nova York desistir de sediar uma homenagem a Bolsonaro, a rede de hotéis Marriott, para onde o evento foi transferido, está sob forte pressão para cancelar a cerimônia

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Na semana passada, maioria dos senadores votou por derrubar o decreto que facilita a posse e o porte de armas no Brasil. (Foto: Reprodução)

O senador democrata Brad Hoylman, um dos representantes de Nova York no Congresso americano, publicou na sexta-feira, 26, uma carta para o hotel Marriot em que pede o cancelamento de uma homenagem para Jair Bolsonaro.

Entre outras críticas, o democrata, que se apresenta como o único representante da comunidade LGBTQ nova-iorquina no Senado, citou o episódio em que o presidente brasileiro disse que seria incapaz de amar um filho gay. “Além disso, o presidente Bolsonaro já disse que uma deputada brasileira não merecia ser estuprada porque ela é muito feia”, acrescentou Hoylman, em referência ao embate entre Bolsonaro e a petista Maria do Rosário.

Depois das recusas do Cipriani Hall e do Museu da História Natural, o hotel Marriot surgiu como o endereço em que a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos pretende entregar o título de Personalidade do Ano ao presidente brasileiro. Os ingressos para o jantar de gala, com preço individual de US$ 30 mil, esgotaram no começo deste mês.

Dias depois, Bill de Blasio, prefeito de Nova York, chamou Bolsonaro de “ser humano perigoso”, racista e homofóbico. Naquele momento, o prefeito pedia que o Museu da História Natural não recebesse o evento. A premiação da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, realizada anualmente, já homenageou Sérgio Moro, ministro da Justiça, e Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central.

Críticas

Na carta, o senador americano disse estar “profundamente preocupado” com a mensagem que o hotel Marriot passa à população nova-iorquina ao receber a homenagem a Bolsonaro. Afirmou também que o presidente brasileiro tem um histórico “extremamente perturbador” de declarações intolerantes e misóginas.

Museu

O Museu de História Natural de Nova York decidiu no dia 15 deste mês não sediar o evento de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que vai homenagear o presidente Jair Bolsonaro.

A decisão foi publicada no Twitter oficial do espaço, que afirmou ter conversado com organizações que atuam com o museu para decidir pelo cancelamento do encontro. “Com respeito mútuo pelo trabalho e objetivos de nossas organizações individuais, concordamos em conjunto que o Museu não é o local ideal para receber o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Este evento tradicional irá acontecer em outro local na mesma data e hora”, escreveu.

Em uma série de postagens em português, o Museu afirmou que gostaria de “deixar claro que não convidou o presidente Bolsonaro; ele foi convidado como parte de um evento externo”. A instituição também agradeceu “às pessoas que expressaram sua opinião sobre o evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA”.

Disse, ainda, estar “profundamente” preocupada “com os objetivos declarados da atual administração brasileira”, e que está ” trabalhando ativamente para entender nossas opções relacionadas a este evento”.

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