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Brasil Após polêmica, o vice-presidente eleito general Mourão agora viaja em avião separado de Bolsonaro

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Na terça, o general (D) foi a Brasília com Bolsonaro em uma aeronave da FAB, ignorando orientação de segurança. (Foto: Reprodução)

Após polêmica sobre ter sido transportado a Brasília na mesma aeronave que Jair Bolsonaro na terça-feira (06), o vice-presidente eleito Hamilton Mourão confirmou o seu retorno ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (08) em um voo comercial. “E será pago por mim”, disse o general.

Ambos viajaram lado a lado em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), não seguindo uma orientação de segurança que costuma ser respeitada mundialmente, segundo a qual não se deve transportar juntos os dois primeiros nomes da linha de sucessão presidencial.

A recomendação é feita para se evitar a deflagração de uma crise institucional caso a aeronave sofra um acidente e nenhum dos dois tripulantes sobreviva, criando incerteza sobre o comando do País. O episódio ocorrido na terça-feira, que acabou registrado em fotografia, foi criticado, de maneira reservada, tanto por integrantes das Forças Armadas quanto por auxiliares do Palácio do Planalto.

Para eles, mesmo que ambos não tenham ainda tomado posse, seria razoável que fossem transportados em aeronaves diferentes, protocolo que é seguido inclusive pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que faz a segurança presidencial. Ex-ministro do GSI, o general José Elito Carvalho explica que a prática é adotada há anos no Brasil. “É o que mostra o bom senso. No País, não é uma novidade”, disse.

Em 2010, a queda do avião do então presidente da Polônia criou uma instabilidade política no país. Morreram no acidente aéreo o presidente Lech Kaczynski, a primeira-dama e vários membros do alto escalão do governo.

Diplomação do presidente

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, informou na quarta (07) que a diplomação do presidente eleito Jair Bolsonaro deverá ocorrer no dia 10 ou 11 de dezembro, conforme a escolha dele.

Inicialmente, o TSE previa diplomar o presidente eleito em 19 de dezembro – último dia para a realização de diplomações, segundo o calendário eleitoral. No entanto, há previsão de que Bolsonaro passe por uma cirurgia a partir do dia 12 de dezembro para a retirada da bolsa de colostomia que vem usando em decorrência da facada que levou em setembro.

Segundo Rosa, o TSE deverá antecipar o julgamento das contas da campanha de Bolsonaro, que precisa ser concluído antes da diplomação. A data final para a Corte analisar as contas dos candidatos eleitos pelo calendário eleitoral é 15 de dezembro.

A cirurgia de dezembro será a terceira a que Bolsonaro será submetido desde que sofreu um ataque a faca durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro. O autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, está preso em um presídio federal em Campo Grande (MS) e foi denunciado no início de outubro pelo Ministério Público Federal sob acusação de crime contra a segurança nacional.

O procedimento para retirar a bolsa de colostomia deverá ser realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para onde Bolsonaro foi transferido depois de receber cuidados em Juiz de Fora.

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