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Mundo Após realizar novas demissões, o presidente da Argentina abriu mão de ir à cúpula do Mercosul

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O presidente argentino Mauricio Macri ficou no país. (Foto: Governo da Argentina)

Em meio à crise que levou à demissão do presidente do Banco Central, o presidente argentino Mauricio Macri não participará da 52ª Cúpula dos Presidentes do Mercosul, que acontece nesta segunda-feira (18), em Luque, na região metropolitana de Assunção. Ele será representado pela vice-presidente, Gabriela Michetti. O chanceler Jorge Faurie também está no Paraguai.

No domingo (17), houve reunião do Conselho do Mercado Comum, com os ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central – a Argentina não foi representada pelos titulares desses postos. A ausência de Macri foi noticiada pela agência estatal de notícias da Argentina, a Telám.

A cúpula marca a troca da presidência pro tempore (rotativa) do bloco, que passará do Paraguai para o Uruguai.

Nas últimas semanas, Macri promoveu uma dança das cadeiras em sua equipe econômica após anúncio de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), na esteira do qual foi demitido o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger.

No sábado (16), foi anunciada a saída de mais dois ministros, Juan José Aranguren (Energia) e Francisco Cabrera (Produção).

O presidente Michel Temer deve chegar a Assunção na manhã desta segunda e volta para Brasília no fim do dia.

Além da Argentina e do Brasil, o Paraguai e o Uruguai são membros do Mercosul –a Venezuela está suspensa do grupo.

Na manhã de domingo, além da reunião das equipes econômicas, os chanceleres fizeram declarações sobre as negociações do mercado comum do bloco, em especial sobre tentativas de avanço com a União Europeia, mas sem decisões concretas a esse respeito.

Demissões

Os dois ministros demitidos, Juan José Aranguren (Energia) e Francisco Cabrera (Produção), estão sob investigação judicial por conflitos de interesses, pois mantinham negócios privados supostamente incompatíveis com os cargos públicos.

Aranguren é acionista da petroleira anglo-holandesa Shell. Aranguren foi questionado na Justiça por administrar as tarifas de gás e petróleo, vinculadas a seus interesses pessoais. Para o lugar dele, o presidente escolheu o engenheiro Javier Iguacel.

Já Cabrera é acionista de uma grande rede de farmácias. Cabrera foi denunciado nos tribunais por tentativa de ampliar seus negócios farmacêuticos. O posto dele será ocupado pelo economista Dante Sica, um especialista em Mercosul.

FMI

A Argentina receberá em 20 de junho uma primeira parcela de US$ 15 bilhões do FMI. Em troca, o país deverá realizar um ajuste fiscal equivalente a 3,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em três anos.

O país está sofrendo uma corrida cambial que desvalorizou sua moeda em mais de 30% desde janeiro. A Argentina perdeu US$ 14 bilhões de reservas do Banco Central, cujas reservas caíram a US$ 48 bilhões.

A projeção oficial de inflação para 2018 disparou para a margem de 27% a 32%, de acordo com um memorando de entendimento com o FMI.

Organizações sociais e centrais sindicais convocaram uma greve para o dia 25 de junho, um protesto contra a política econômica do macrismo.

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