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Economia Após recordes e polêmicas, dólar recua e encerra semana abaixo de R$ 4,30

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Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,79%, vendida a R$ 4,2997

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,79%, vendida a R$ 4,2997 (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (14), dando sequência à trégua da véspera, em mais um dia de intervenção do BC (Banco Central) no mercado de câmbio. Até quarta-feira (12), a moeda havia batido quatro recordes consecutivos.

A moeda norte-americana recuou 0,79%, vendida a R$ 4,2997. Na semana, o dólar acumulou queda de 0,47%. Foi a primeira queda semanal, de acordo com a Reuters. Na parcial do mês, a moeda tem alta de 0,34%. No ano, já subiu 7,23%.

Leilão de swap

O Banco Central fez nesta sexta-feira mais um leilão de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional, no equivalente a US$ 1 bilhão, em oferta líquida desses ativos – a mesma operação realizada na quinta, após a disparada do dólar.

Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que equivale à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão sobre a alta da moeda. A oferta de swaps cambiais nesta quinta-feira (13) foi a primeira do tipo desde agosto de 2018.

Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período. Esses contratos servem também para dar “proteção” aos agentes que têm dívida em moeda estrangeira – neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do BC.

Polêmica

O câmbio virou motivo de polêmica na quarta-feira. Em evento em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o dólar mais baixo permitia empregadas domésticas irem à Disney, nos Estados Unidos. O ministro acrescentou que a alta do dólar fará “todo mundo conhecer o Brasil”.

“Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, substituição de importações, turismo, todo mundo indo para a Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia, uma festa danada. Mas espera aí? Espera aí. Vai passear ali em Foz do Iguaçu, vai ali passear nas praias do Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que está cheio de coisa bonita para ver”, declarou.

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