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Brasil Após se manifestar publicamente em redes sociais, promotor se declarou impedido de investigar o senador Flávio Bolsonaro

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Cláudio Calo (foto) já divulgou em seu perfil no Twitter o link de duas entrevistas de Flávio Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Facebook)

O promotor Cláudio Calo, do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), informou, na tarde desta terça-feira (5), que não investigará o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Ambos são citados em documento do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em que apresentam movimentações atípicas. Cláudio Calo se declarou impedido após encontro com o senador.

De acordo com o promotor Claudio Calo, “após profunda reflexão jurídica, em respeito à imagem do MP-RJ e às investigações, até mesmo diante da repercussão que o episódio vem tendo na mídia, juridicamente entendi ser mais oportuno que a investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro seja conduzida pela Promotoria de Justiça de Investigação Penal tabelar. Não se trata de declínio de atribuição, pois a atribuição, como se sabe, é da 24ª PIP, mas trata-se de questão de cunho pessoal”, informou Cláudio Calo em nota.

A investigação estava a cargo do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Eduardo Gussem, mas o caso deixou de ser de sua alçada porque Flávio Bolsonaro, que era deputado estadual no Rio de Janeiro, assumiu uma cadeira no Senado.

Calo se manifestou publicamente sobre o assunto e compartilhou posts sobre a família do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), em sua conta no Twitter. As publicações foram feitas antes de ele receber o caso.

Em uma das publicações, Calo disse que o relatório do Coaf não necessariamente indica crime e compartilhou posts feitos por Flávio Bolsonaro anunciando que iria dar entrevistas à imprensa. Ele também compartilhou um post feito pelo irmão de Flávio, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), em que ele critica a abordagem da imprensa à viagem de seu pai para Davos. As postagens foram criticadas nas redes sociais por pessoas que questionaram a imparcialidade do promotor.

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