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Brasil Após a suspensão das exportações de carne do Brasil para os Estados Unidos, o ministro da Agricultura pede a investigação da vacina contra a febre aftosa

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A mudança passa a vigorar em 1° de setembro, e a Instrução Normativa deve ser publicada no Diário Oficial da União. (Foto: Divulgação)

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta sexta-feira (07) que pediu à pasta uma investigação da vacina contra a febre aftosa, que está no cerne da suspensão das exportações de carne in natura brasileira aos Estados Unidos por causa de abscessos (caroços) na proteína.

Maggi reafirmou que as autoridades brasileiras enviarão uma missão aos Estados Unidos no dia 13 de julho para discutir a questão. “Pedi uma reunião mais política com o secretário do Departamento de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, no dia 17”, acrescentou ele, nos bastidores de evento sobre as parcerias entre Brasil e Japão realizado em São Paulo.

O ministro também disse que a China pediu na semana passada esclarecimentos ao Brasil sobre a suspensão das exportações de carnes aos EUA. Para Maggi, é “algo natural” outros países demandarem informações em casos assim. A autoridade que fiscaliza a qualidade da carne na China intensificou as inspeções de carnes importadas do Brasil após uma recente proibição dos Estados Unidos a alguns produtos brasileiros de carne bovina.

O gigante asiático adotará medidas se encontrar problemas de segurança alimentar em carnes importadas do Brasil e notificará o público em tempo hábil, informou a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena em comunicado.  O Brasil é o principal fornecedor de carne bovina importada e frango para a China.

A China destruiu ou devolveu mais de 350 toneladas de carne brasileira em maio, incluindo pés de frango, coxas de frango e carne bovina, segundo uma lista publicada no site da agência. Alguns não passaram pela inspeção e quarentena, enquanto outros não estavam com a rotulagem adequada.

A China somente permite importações de carne bovina sem ossos de gados com menos de 30 meses de idade do Brasil, enquanto os Estados Unidos permitiam mais tipos de carne brasileira em seu mercado, segundo o órgão. A China chegou a suspender brevemente as importações de todos produtos de carne do Brasil em março, após a Polícia Federal brasileira acusar fiscais de receber propinas para autorizar a venda de carnes estragadas ou com salmonela. Mas os chineses rapidamente retiraram as sanções após autoridades brasileiras terem esclarecido detalhes sobre a investigação policial.

Os EUA suspenderam as importações de carne in natura brasileira no fim do mês passado, após um elevado percentual dos embarques não passar em testes de segurança. Um dos principais problemas foram abcessos nas carnes, que os produtores brasileiros atribuíram à vacinação do gado contra febre aftosa.

A Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena chinesa disse que o Ministério da Agricultura do Brasil garantiu na semana passada que os problemas encontrados nas exportações aos EUA “são apenas reações dos animais às vacinas” e não representam nenhum risco à segurança dos alimentos. (Folhapress)

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