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Brasil Após vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, mercado brasileiro vê corte menor de juros no fim do mês

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Saldo entre depósitos e saques alcançou R$ 30 bi em abril, melhor resultado em 25 anos da aplicação, vista como segura. (Foto: Reprodução)

Após a vitória do candidato republicano na eleição dos Estados Unidos, Donald Trump, que trouxe nervosismo aos mercados, os economistas dos bancos passaram a estimar uma queda menor dos juros na última reunião do Copom (Comitê de Política) do BC (Banco Central) deste ano, marcada para o final de novembro. As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (14).

Até então, a estimativa da maior parte dos analistas era de uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica da economia, de 14% para 13,50% ao ano. Entretanto, após a confirmação de que o magnata norte-americano foi vencedor no pleito nos EUA, o mercado passou a prever uma redução menor, de 0,25 ponto percentual – para 13,75% ao ano.

Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros permaneceu em 10,75% ao ano, o que pressupõe uma continuidade da queda dos juros no ano que vem.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados para o IPCA  (Índice de Preço ao Consumidor Amplo).

Dólar mais alto

Também por conta da ascensão de Donald Trump ao poder na maior economia do mundo, o mercado financeiro também passou a estimar um dólar mais alto no fim de 2016 e também de 2017. A moeda norte-americana operou pressionada na última semana.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 subiu de R$ 3,20 para R$ 3,22. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar subiu de R$ 3,39 para R$ 3,40.

Inflação e PIB

A estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo deste ano recuou de 6,88% para 6,84% na semana passada. Mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.

Para 2017, a previsão do mercado financeiro para a inflação recuou de 4,94% para 4,93%. O índice está abaixo do teto de 6% para o IPCA, fixado para o ano que vem, mas ainda acima da meta central, que de inflação de 4,5%.

Para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2016, o mercado financeiro prevê agora um encolhimento de 3,37%. Na pesquisa anterior, feita na semana retrasada, a previsão a previsão era de queda de 3,31%. Os economistas das instituições financeiras também baixaram a previsão de alta do PIB em 2017, de 1,20% para 1,13%, informou o BC. (AG) 

 

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