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Mundo Argentina: inflação acelera em outubro e tem alta anual de 88%

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A inflação ao consumidor na Argentina no mês de outubro foi de 6,3%, na comparação com o mês anterior. (Foto: Reprodução)

Até outubro, a inflação em 12 meses da Argentina atingiu 88%, superando a da Turquia, com o aumento dos preços continuando a minar salários e poupanças. Já a inflação mensal do país ficou em 6,3% em outubro. Os dados foram divulgados nesta semana pela agência de estatísticas governamental Indec.

Os preços no país subiram 76,6% nos primeiros 10 meses do ano.

A taxa de inflação mensal, que veio em linha com as estimativas dos analistas, ficou levemente acima dos 6,2% registrados no mês anterior. Analistas projetam que a inflação anual superará 100% este ano, uma das maiores taxas do mundo.

O aumento de preços em 12 meses da Argentina em outubro colocou-a à frente da Turquia, onde a taxa está em 85,5%, segundo o monitoramento da Refinitiv Eikon. A taxa de inflação anual da Turquia esteve um pouco acima da registrada na Argentina no último mês.

Os preços em alta na Argentina geraram protestos nas ruas nas últimas semanas e levaram o governo a anunciar o congelamento de preços de bens de consumo na semana passada.

Apesar disso, o Banco Central da Argentina parece preparado para pausar pelo segundo mês consecutivo um dos ciclos de apertos mais agressivos do mundo, já que a inflação deve começar a desacelerar vagarosamente nos próximos meses.

Bolsas da Europa

As bolsas da Europa fecharam a sessão em queda no meio da semana, devido a incertezas econômicas e geopolíticas que promoveram um movimento global de aversão a risco. Falas de dirigentes de bancos centrais e outras autoridades foram monitoradas com atenção pelo mercado.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,00%, aos 14234,03 pontos; o CAC 40 de Paris baixou 0,52%, aos 6607,22 pontos; o Ibex 35, de Madri, teve baixa de 0,89, aos 8115,40 pontos; o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,35%, aos 5797,76 pontos e em Milão, o FTSE MIB caiu 0,68%, para 24531,27 pontos. Cotações preliminares.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,25%, aos 7351,19 pontos, depois que dados de inflação no Reino Unido mostraram a maior alta anual em 41 anos, de 11,1% em outubro.

Os números alimentaram as expectativas de novos aumentos nos juros pelo banco da Inglaterra (BoE), ainda que parte do mercado acredite que a inflação britânica pode ter atingido seu pico. Neste início de tarde, o presidente do BoE, Andrew Bailey, disse que há sinais perda de fôlego inflacionário em alguns itens, mas novas altas de juros provavelmente serão necessárias.

A discussão sobre o ritmo de elevação de juros pelo principais bancos centrais do mundo está no centro das atenções do mercado. Nos EUA, diversos membros do Federal Reserve têm sinalizado uma desaceleração na magnitude dos aumentos daqui pra frente. O Banco Central Europeu (BCE) também já discute essa questão. Hoje, Ignazio Visco, que além de membro do BCE é presidente do Banco da Itália, afirmou que há argumento para altas menos agressivas de juros nos próximos meses.

As incertezas quanto à perspectiva econômica global, entretanto, continua bastante elevada. Um incidente, na terça-feira, com um míssil na fronteira da Ucrânia com a Polônia acirrou as tensões geopolíticas. Na manhã desta quarta, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que não houve um “ataque deliberado” da Rússia à Polônia, mas responsabilizou Putin pela “guerra ilegal” que provocou tal situação.

O episódio impulsionou as ações ligadas a defesa e energia na Europa. Os papéis das petroleiras BP e Total subiram mais de 1%. No segmento de defesa, os papéis da Rheinmetall AG, da Thales e da Leonardo contrariam a tendência dos mercados e também tiveram altas que chegaram a ultrapassar 2%.

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https://www.osul.com.br/argentina-inflacao-acelera-em-outubro-e-tem-alta-anual-de-880/ Argentina: inflação acelera em outubro e tem alta anual de 88% 2022-11-17
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