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Economia Arrecadação federal em novembro é a maior para o mês desde 2013

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No acumulado de janeiro a novembro, segundo a Receita Federal, a arrecadação ultrapassou R$ 2 trilhões

Foto: USP Imagens
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um crescimento real de 1,28%. (Foto: USP Imagens)

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas chegou a R$ 172,038 bilhões em novembro, informou nesta quarta-feira (21) a Secretaria da Receita Federal. Esse é o maior valor já registrado para o mês desde 2013, quando somou R$ 191,494 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA. Em relação a outubro deste ano, houve queda real de 16,62% na arrecadação. A série histórica iniciou em 1995.

O resultado representa um aumento real de 3,25% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 166,6 bilhões (valor corrigido pela inflação).

Expectativas

O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Estadão/Broadcast, que ia de R$ 167,50 bilhões a R$ 189,10 bilhões, e um pouco abaixo da mediana, que era de R$ 174,10 bilhões.

O Fisco apontou o crescimento real de 15,16% da arrecadação do IRPJ/CSLL em novembro, com destaque para a arrecadação da estimativa mensal aumentou 19,27%. Também houve alta real de 59,88% na arrecadação do IRRF cobre Capital, em razão da apreciação da taxa Selic.

Por outro lado, as reduções de alíquotas do IPI, além do PIS/Cofins e CIDE sobre combustíveis, diminuíram o recolhimento nessas fontes. As desonerações totais concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 107,334 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, valor bem maior do que em igual período de 2021, quando ficaram em R$ 65,950 bilhões. Apenas no mês passado, as desonerações totalizaram R$ 11,742 bilhões, mais que o dobro do registrado em novembro do ano passado (R$ 5,634 bilhões).

Acumulado

No acumulado de janeiro a novembro, segundo a Receita Federal, a arrecadação ultrapassou R$ 2 trilhões, em valores corrigidos pela inflação, o que representa uma alta real de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,86 trilhão). Os números da Receita Federal mostram que essa foi a maior arrecadação desde 1995.

De acordo com o Fisco, o desempenho recorde da arrecadação neste ano está relacionado com o crescimento da economia brasileira, apesar da desaceleração nos últimos meses, e também com a alta da inflação e da taxa básica de juros, a Selic, que está no maior patamar em seis anos.

“O acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL)”, informou a Receita.

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